5 dezembro 2025

Ex-atriz mirim de “Avenida Brasil” entra em “Dona de Mim”: “Foi uma verdadeira escola”

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Hannah Zeitoune está de volta à televisão e, dessa vez, com uma personagem que já promete movimentar a história de “Dona de Mim”. A atriz, que começou a carreira ainda criança em “Avenida Brasil”, entra agora na trama das sete da Globo como Érica, nova babá de Sofia (Elis Cabral), e não esconde a alegria de reencontrar os estúdios da Globo.

A oportunidade surgiu por meio do produtor de elenco Giovani Barros, após Hannah atualizar seu material artístico no início do ano. A princípio, Érica apareceria apenas em um capítulo, mas a boa impressão foi tanta que a personagem ganhou espaço e passou a ter mais participações na trama escrita por Rosane Svartman.

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“Entrar numa novela que já está em andamento dá aquele frio a mais na barriga”, admite a atriz. “O ritmo é acelerado e já existe uma dinâmica de trabalho estabelecida, então exige uma capacidade de adaptação muito rápida”. Apesar do desafio, ela conta que o clima nos bastidores tem sido acolhedor e destaca o privilégio de contracenar com nomes como Claudia Abreu, Clara Moneke, Camila Pitanga e Suely Franco.

Mas quem vem roubando o coração da atriz nos bastidores são os pequenos talentos Elis Cabral e Théo Mattos. “Eles são pequenos gênios”, derrete-se Hannah, que vê ainda mais sentido nessa parceria por já ter estado no lugar deles. “Ter sido atriz-mirim torna essa experiência ainda mais simbólica. Me enxergo neles. Tem uma entrega, uma curiosidade e um brilho no olhar que são muito genuínos”.

A identificação é tanta que, segundo ela, os dois frequentemente dão sugestões de cena — e a direção acata: “É maravilhoso ver esse espaço de escuta com as crianças no set. Contracenar com elas exige atenção e cuidado, mas também traz uma liberdade criativa enorme. É um aprendizado diário”.

Hannah tinha só 12 anos quando fez parte do icônico núcleo do lixão de “Avenida Brasil”, interpretando Keren, uma das filhas da Mãe Lucinda (Vera Holtz). A novela foi uma escola, diz ela, e deixou marcas que ainda hoje influenciam sua trajetória.

“Eu adorava gravar no topo do lixão. Lembro do calor, do sol, daquela sensação de estar vivendo a cena de verdade. Foram meses que marcaram minha vida. Trabalhar com Vera Holtz, José de Abreu, Adriana Esteves, Débora Falabella… foi uma verdadeira escola”, lembra.

Hoje, aos 25 anos, Hannah reflete com maturidade sobre o que ganhou e o que perdeu por ter começado tão cedo. Apesar da intensidade da profissão, ela afirma que teve o suporte necessário para manter o equilíbrio e seguir seus sonhos. E ainda que tenha se afastado da TV por um tempo, não foi um hiato em vão.

“Precisava viver outras experiências, conhecer o mundo, me entender fora do mercado artístico. Sempre sonhei em morar fora e mergulhar em novas culturas. Isso me deu a ‘casca’ necessária pra encarar a profissão com maturidade e segurança”, conta.

De volta aos estúdios, agora com diploma em andamento na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), Hannah afirma que está pronta para viver essa nova fase com tudo: “O tempo só confirmou que não existe outra coisa nesse mundo pra mim. Hoje, sei que estou no lugar onde pertenço”, avalia.

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