A mocinha Gerluce (Sophie Charlotte) vai protagonizar uma virada explosiva em “Três Graças”. Após se envolver no roubo da escultura milionária de Arminda (Grazi Massafera), ela acaba presa e se torna o rosto de uma revolta popular contra os crimes da Fundação Ferette — e, ironicamente, assume o papel de justiceira, mesmo atrás das grades.
Tudo começa quando ela rouba a estátua da casa da vilã, sem imaginar que o objeto esconde milhões em dinheiro vivo, fruto de um esquema de medicamentos falsificados orquestrado por Ferette (Murilo Benício). Gerluce, movida pela indignação com a piora no estado de saúde da mãe, Lígia (Dira Paes), decide cometer o crime como forma de justiça.
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A grande reviravolta, porém, acontece quando a escultura é destruída por acidente. Dentro dela, os moradores da Chacrinha descobrem o dinheiro escondido, escancarando o esquema corrupto da Fundação Ferette. A revelação transforma o roubo num marco político e coloca Gerluce no centro da narrativa como símbolo da resistência comunitária.
Com parte do dinheiro, ela passa a distribuir remédios de verdade para os moradores, além de custear exames e até o pré-natal da filha Joélly (Alana Cabral). Mas a atitude chama atenção demais: o investigador Paulinho (Romulo Estrela) começa a desconfiar da cuidadora e inicia uma perseguição silenciosa.
Assustada, Gerluce comete erro atrás de erro: evita Paulinho, dá respostas atravessadas e age de forma contraditória. Até que, em conflito entre o amor e o medo de ser descoberta, acaba confessando tudo ao investigador. Sensibilizado, mas comprometido com a lei, Paulinho prende Gerluce, que se torna o símbolo da maior ação criminosa feita pelos justiceiros da Chacrinha.
Nos próximos capítulos, o público verá o início oficial do romance entre os dois. Mas o roubo e a confissão só irão ao ar em janeiro. Caso os autores não mudem de ideia, Gerluce não ficará muito tempo presa: a ausência de antecedentes, a comoção pública e o uso do dinheiro para fins sociais pesarão a seu favor. Ela será solta com tornozeleira eletrônica — livre, mas marcada.






