A venda oficial de ingressos para o Grande Prêmio de São Paulo de 2026, aberta na tarde desta segunda-feira (17/11), durou menos de uma hora. Os bilhetes disponibilizados pela plataforma Eventim, com valores iniciais de R$ 495,00, se esgotaram rapidamente, incluindo os tíquetes do Grand Prix Club, que ultrapassavam R$ 20 mil. A velocidade das compras gerou ampla reação entre torcedores e motivou um pedido formal da deputada Erika Hilton para que seja feita investigação.
A deputada federal Erika Hilton enviou um ofício solicitando apurações sobre o processo de venda. Em publicação nas redes sociais, ela afirmou: “Estou requerendo que sejam apuradas as possibilidades de que parte dos ingressos tenha sido reservada para cambistas, para plataformas digitais de revenda ou para a venda em futuros lotes ‘extraordinários’ mais caros”. Segundo a parlamentar, há necessidade de esclarecer a origem da alta demanda e a eventual atuação de intermediários.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Erika HiltonDivulgação: Câmara dos Deputados Reprodução Reprodução
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No documento encaminhado, a deputada também questiona as práticas de proteção da plataforma contra automações. Ela requisita que a empresa detalhe os “métodos utilizados para proteger sua plataforma de bots de compras automatizadas e como são feitos os procedimentos de confirmação de identidade dos compradores”, apontando preocupação com possíveis desequilíbrios no processo.
O tema ganhou ainda mais repercussão diante do histórico recente. No GP de São Paulo de 2025, realizado entre os dias 7 e 9 de novembro, a movimentação de cambistas nos arredores do Autódromo de Interlagos foi intensa. A reportagem do Lance! registrou revendedores circulando livremente nas imediações dos portões, oferecendo ingressos que chegavam a R$ 5 mil, sem sofrer qualquer tipo de abordagem policial ou fiscalização.
No domingo da corrida principal, a presença dos grupos se tornou ainda mais visível. Em frente aos acessos do autódromo, cambistas organizados abordavam torcedores e adotavam um método recorrente: acompanhar o comprador até a catraca, receber o pagamento apenas após a entrada e, no caso de dois ingressos adquiridos por uma dupla ou casal, exigir que uma das pessoas permanecesse do lado de fora até a confirmação do acesso.
Com o novo pedido de investigação, o processo de venda para o GP de São Paulo 2026 entra na mira de autoridades e amplia o debate sobre transparência, segurança e controle no acesso ao evento.
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