Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de violência e pode ocasionar gatilhos de crise de ansiedade, pânico e suicídio. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.
A tarde desta sexta-feira (28/11) foi marcada por uma tragédia no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) Celso Suckow da Fonseca, no Maracanã, Zona Norte do Rio. Um funcionário da instituição começou a dar tiros com arma de fogo dentro de um setor administrativo, atingindo duas mulheres que trabalhavam no local. Elas foram socorridas, mas não resistiram. O atirador morreu em seguida, dentro da própria unidade de ensino. Um dos vídeos mostra um professor dando aula para os alunos com cadeiras segurando a porta da sala, para o atirador não entrar, enquanto a PM vasculha a instituição.
As vítimas foram identificadas como Allane de Souza Pedrotti Matos, diretora da Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Ensino; e Layse Costa Pinheiro, psicóloga da instituição. Segundo informações do portal Metrópoles, Allane chegou ao hospital já sem vida. Layse passou por atendimento emergencial, mas seu óbito foi confirmado no início da noite.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Foto: LinkedIn/Layse Costa Pinheiro Reprodução: Redes Sociais Reprodução: Record Rio Professor continuou a dar aula enquanto polícia procurava pelo atirador dentro da unidade de ensinoReprodução: X/@@ravenreyes8b Professor continuou a dar aula enquanto polícia procurava pelo atirador dentro da unidade de ensino; cadeiras barravam a entrada de suspeitoReprodução: X/@@ravenreyes8b Policial militar à procura do atiradorReprodução: X/@@ravenreyes8b
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O autor dos disparos foi reconhecido como João Antônio Miranda Tello Ramos Gonçalves, de 47 anos. Informações preliminares indicam que ele era servidor do Cefet e já havia passado por afastamentos por questões psiquiátricas. As primeiras investigações apontam que ele demonstrava incômodo em relação às chefias femininas e que recentemente havia sido transferido de setor após divergências internas.
Segundo relatos de testemunhas e dados iniciais da Polícia Civil, João chegou ao campus pela manhã e circulou normalmente entre colegas. No início da tarde, entrou no setor onde trabalhavam Allane e Layse e realizou os disparos. Depois, ele teria tirado a própria vida no local. As equipes do 6º BPM e do Corpo de Bombeiros foram acionadas imediatamente após os primeiros relatos de tiros.
Vídeos gravados por alunos e que circulam nas redes sociais mostram o pânico que tomou conta do campus, com corredores sendo esvaziados e estudantes tentando se proteger. O Cefet decretou luto oficial e suspendeu as aulas. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu o caso e realiza diligências para apurar a motivação, dinâmica do ataque e histórico funcional do autor.
A perícia também foi enviada ao local, e as investigações seguem para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.






