As influenciadoras Renatinha Cabulosa e Kamylinha, que faziam parte da Turma do Hytalo Santos, foram flagradas deixando o Fórum Criminal de Bayeux na tarde desta terça-feira (4/11) visivelmente abaladas, após a audiência que decidirá a liberdade do influenciador paraibano, preso desde o dia 15 de agosto, suspeito de tráfico humano, exploração sexual infantil e trabalho infantil irregular.
Em vídeos publicados na página do Instagram Choquei, Renatinha aparece aos prantos, sendo consolada por pessoas presentes, enquanto Kamylinha deixa o local cabisbaixa.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Hytalo e IsraelReprodução Polícia divulga novas imagens de Hytalo Santos na penitenciária da ParaíbaReprodução Hytalo Santos e EuroFoto: Reprodução/Instagram @hytalosantos Hytalo Santos, influenciador digitalReprodução: Redes Sociais
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Essa é a primeira audiência de instrução sobre o caso de Hytalo Santos e Israel Natã Vicente, mais conhecido como Euro, que estão presos na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida como presídio do Roger. Nessa primeira audiência, testemunhas de defesa e da acusação estão sendo ouvidas.
O caso
A 2ª Vara Mista de Bayeux aceitou parcialmente a denúncia e tornou réus Hytalo Santos e o marido dele, Israel Nata Vicente, conhecido como Euro, por produção de conteúdo pornográfico com crianças e adolescentes. Essa decisão determinou o desmembramento do processo, de forma que outros três crimes relacionados à exploração sexual e imputados aos investigados devem ser analisados pela Vara Criminal do município.
O influenciador Hytalo Santos e o marido dele foram denunciados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) pelos crimes de tráfico de pessoas, produção de material pornográfico e favorecimento da prostituição e exploração sexual de vulneráveis.
De acordo com o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que é responsável pelas investigações, a apuração revelou um modus operandi estruturado e premeditado, voltado à exploração sexual de crianças e adolescentes, caracterizado pela utilização de artifícios de fraude, promessas de fama e vantagens materiais para atrair vítimas em situação de vulnerabilidade.
O MP apontou que procedimentos estéticos e tatuagens de caráter sexualizado eram realizados, além de ambos fazerem rígido controle sobre as rotinas e meios de comunicação dos adolescentes. Um pedido de indenização por danos coletivos no valor de R$ 10 milhões também foi requisitado.






