8 dezembro 2025

Líderes apontam “erro” de Motta que atrapalhou PL Antifacção

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Lideranças da Câmara avaliam que a tentativa de votar o PL Antifacção nesta semana fracassou por um erro de avaliação do próprio presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Para líderes, embora bem-intencionado, Motta acabou cometendo uma série de equívocos que inviabilizaram a votação do projeto, desagradando governo e oposição ao mesmo tempo.

4 imagensGuilherme Derrite em conversa com Hugo MottaDerrite e MottaGuilherme Derrite e Hugo MottaFechar modal.1 de 4

Guilherme Derrite e Hugo Motta

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Guilherme Derrite em conversa com Hugo Motta

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Derrite e Motta

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Guilherme Derrite e Hugo Motta

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

A sequência atrapalhada, avaliam líderes, começou na escolha de Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto do governo federal sobre o combate a facções criminosas.

Derrite é secretário de Segurança Pública de São Paulo na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), possível adversário de Lula nas eleições presidenciais de 2026.

A decisão de Motta desagradou a oposição, que preferia que Derrite relatasse o projeto do deputado Danilo Forte (União-CE) que equipara facções a organizações terroristas.

Motta, porém, decidiu indicar Derrite para cuidar da proposta do governo e unificar os dois temas em um projeto, chamado por ele de “Marco Legal do Combate ao Crime Organizado”.

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Como Motta desagradou o governo

Derrite, porém, também desagradou o governo com seu texto, propondo mudanças que mexiam em prerrogativas da Polícia Federal e equipavam as penas de facções e terroristas.

Para além do parecer do relator, o governo se irritou com o fato de Motta ter entregue uma de suas principais apostas na pauta de segurança pública às mãos de um aliado de Tarcísio.

O resultado de tudo isso pôde ser visto na quarta-feira (12/11), quando quando bolsonaristas, petistas e até mesmo governadores de direita pediram a Motta para adiar a votação.

Ao fim, Derrite ficou praticamente sozinho na defesa da votação, mas acabou cedendo. O presidente da Câmara, então, anunciou que o projeto seria votado apenas na próxima semana.

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