Moradores de várias comunidades ao longo do Rio Caeté, em Sena Madureira, têm enfrentado grandes dificuldades nos últimos dias devido ao acúmulo de balseiros. Com a forte elevação do nível do Rio Iaco, o Caeté passou a “correr para cima”, arrastando troncos e galhos que se concentram em diversos trechos do rio, dificultando a passagem de embarcações.
José Francisco, morador da região, relata que a situação tem afetado diretamente a rotina dos ribeirinhos.
“O Caeté está correndo para cima por conta da cheia do Iaco. Muitos balseiros descendo e isso impossibilita a passagem das canoas. Ontem, passamos quase a manhã inteira para sair de um lugar para outro”, contou.
Os pontos mais críticos, segundo os moradores, estão localizados na Boca do Caeté e na comunidade Volta Grande, onde a quantidade de troncos é tão grande que chega a fechar completamente a navegação. Em meio às tentativas de atravessar, prejuízos também foram registrados.
“Ontem chegamos a quebrar a palheta do motor com tanto pau no rio. É preciso ter muito cuidado”, alertou José Francisco.
Enquanto a cheia persiste, ribeirinhos seguem buscando alternativas e redobrando a atenção para garantir segurança na travessia.







