19 dezembro 2025

Moraes manda PF investigar crime organizado e influência de facções no Rio

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (5/11) que a Polícia Federal (PF) instaure um inquérito para apurar a atuação de facções criminosas e milícias no Rio de Janeiro, com foco especial na lavagem de dinheiro e na infiltração de criminosos em órgãos públicos.

A decisão foi anunciada durante audiência pública sobre segurança no estado, realizada no contexto da ADPF das Favelas, processo em que o STF define parâmetros para operações policiais em áreas de risco. Moraes afirmou que a meta central é atingir o poder econômico dessas organizações, medida que considera essencial para reduzir a violência e retomar territórios dominados. “O Estado deve entrar para ficar. Não há segurança pública duradoura sem ocupar e devolver esses espaços à população”, declarou o ministro.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Alexandre de MoraesFoto: Evarista Sa/AFP Câmeras corporais revelam bastidores da operação no Rio que deixou 121 mortosReprodução: Globo Supremo Tribunal FederalReprodução: Internet Polícia Federal deflagrou a operação Sem DescontoDivulgação: Polícia Federal Alexandre de MoraesReprodução: TV Justiça

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Durante a audiência, que contou com representantes de órgãos públicos e entidades de direitos humanos, Moraes informou ter solicitado imagens das recentes operações policiais no Rio para avaliar se houve uso excessivo de força por parte das corporações. Ele ressaltou que o novo inquérito da PF terá uma abordagem macro, com prioridade para o rastreamento de recursos e vínculos entre agentes públicos e organizações criminosas.

O ministro também criticou a falta de independência da perícia oficial do estado, que hoje é subordinada à Polícia Civil. Para ele, essa estrutura compromete a transparência e prejudica o controle externo das investigações.

Moraes defendeu ainda o fortalecimento da fiscalização das polícias pelo Ministério Público, reforçando que o controle externo e a atuação preventiva do MP são fundamentais para garantir legalidade nas operações.

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