A final entre Palmeiras e Flamengo, neste sábado (29/11) definiu o primeiro clube brasileiro a se tornar tetracampeão da Copa Libertadores da América. Mais que isso, colocou o elenco rubro-negro em um panteão restrito de equipes hegemônicas que dominaram o continente em sua era. Nos últimos seis anos, o clube levantou o troféu três vezes — 2019, 2022 e 2025.
Em toda a história da competição, nunca um clube do futebol nacional havia vencido tanto em tão pouco tempo. É verdade que o Santos (1962 e 1963) e o São Paulo (1992 e 1993) foram campeões consecutivos, mas “apenas” duas vezes. No mais, os multicampeões brasileiros venceram em períodos espaçados.
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Por outro lado, o domínio total não é uma novidade na América do Sul. Há algumas equipes que venceram três (e até quatro) títulos em um mesmo período. Em alguns casos, até de maneira consecutiva. O feito é praticamente exclusivo dos argentinos. A seguir, o portal LeoDias relembra outros times dominantes no continente.
Reis da América do Sul?
Penãrol-URU
Time campeão da 1ª Copa Libertadores da história. Divulgação/Conmebol
Três títulos em sete temporadas: esse é o Peñarol da década de 1960. O clube aurinegro venceu a primeira edição oficial, realizada em 1960. No ano seguinte, o bicampeonato consecutivo, conquistado contra o Palmeiras. O terceiro título da sequência veio em 1966. O clube uruguaio voltou a vencer em 1982 e 1987, mas já distante do elenco dos anos 60.
O time campeão da 1ª Libertadores da história era formado por Luís Maidana, Walter Aguerre, Néstor Goncálves, Santiago Pino, William Martínez, Milton Alves da Silva “Salvador”, Luís Cubilla, Carlos Linazza, Juan Eduardo Hohberg, Alberto Spencer (maior artilheiro da competição, com 54 gols em 87 jogos) e Carlos Borges.
Indepediente-ARG
Divulgação/Conmebol
Não dá para falar de reinado sem citar o Rey de Copas! Dono de seis títulos da Libertadores, o clube de Avellaneda é o maior vencedor — e os números foram construídos em uma mesma época. O primeiro título veio em 1962, sendo acompanhado pelo bicampeonato já no ano seguinte. Mas o feito mais impressionante veio na outra década: quatro títulos consecutivos entre 1972 e 1975. O único brasileiro derrotado pelo clube argentino na sequência de finais foi o São Paulo de 1974.
Time do Independiente que jogou a final contra o São Paulo em 1974: Carlos Gay; Emilio Commisso, Miguel Ángel López, Francisco Sa, Ricardo Pavoni; Rubén Galván, Miguel Raimondo, Alejandro Semenewicz; Ricardo Bochini; Agustín Balbuena (Osvaldo Carrica), Daniel Bertoni (Luis Giribet)
O sexto e até aqui último título do Independiente foi em 1984, tendo despachado o Grêmio.
Estudiantes-ARG
Tricampeão consecutivo entre o final da década de 60 e 1970, o Estudiantes voltou a vencer a Libertadores em 2009. Divulgação/Conmebol
Outro “hermano” dominante àquela altura foi o Estudiantes, que conquistou o principal troféu da América do Sul três vezes consecutivas. Os títulos em 1968, 1969 e 1970. No primeiro deles, mais uma vez o Palmeiras ficou com o vice-campeonato. O quatro título da equipe de La Plata veio em 2009, com a equipe comandada por Verón tendo despachado o Cruzeiro na final.
Boca Jrs-ARG
Time titular do Boca Jrs perfilado antes da final da Libertadores contra o Grêmio, no RS. Divulgação/BocaJrs
Na virada do milênio, outro bicho-papão surgiu no continente. Mais uma vez, do lado de lá da fronteira. Campeão em 1977 contra o Cruzeiro e alcançando o bi já em 1978, o Boca Jrs começou os nos 2000 levando o troféu contra o Palmeiras. Em 2001, outro título. Em 2003, foi a vez do Santos ficar com o vice. Encerrando a sequência, o Grêmio foi quem ficou para trás em 2007.
Quatro títulos em 8 anos. E milhões de torcedores brasileiros traumatizados pela equipe comandada por Juán Román Riquelme. O camisa 10 argentino, juntamente com Palermo, Tévez e outros craques geracionais do time de La Bombonera, foi responsável por atrapalhar o sono de muitos técnicos do futebol brasileiro antes das noites de copa.
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