Durante a coletiva de imprensa da nova série da HBO, “Ângela Diniz: Assassinada e Condenada”, nesta terça-feira (11/11), em São Paulo, a atriz Camila Márdila destacou o forte impacto emocional de participar da obra. De acordo com ela, a produção baseada em fatos reais sobre o assassinato da socialite deve gerar debate. O portal LeoDias esteve presente no evento.
Na trama, Camila interpreta Lulu Prado, uma das amigas mais próximas de Ângela, personagem vivida por Marjorie Estiano. A série, dirigida por Andrucha Waddington e Rebeca Diniz, revisita um dos crimes mais emblemáticos da história brasileira, que escancarou o machismo estrutural da época e voltou a ser debatido sob novas perspectivas.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Marjorie Estiano como Ângela DInizReprodução Marjorie Estiano é a protagonista da série “Ângela Diniz: Assassinada e Condenada”Crédito: Reprodução Instagram @hbomaxbrasil “Ângela Diniz: assassinada e condenada”Foto/HBO
Voltar
Próximo
Leia Também
Flávio Ricco
Depois da Marina, Marjorie Estiano é a protagonista do próximo “true crime”
Cultura
Série sobre Ângela Diniz, assassinada nos anos 70, ganha pôster e trailer oficial
Cultura
Série com Marjorie Estiano como Ângela Diniz estreia em novembro
“Enquanto a gente fazia a série, eu sentia muito, na escolha da Marjorie, do Andrucha e da Rebeca, tudo que estava em mim construindo isso, bancar essa personalidade, essa particularidade da Ângela que incomoda”, declarou Camila.
A atriz destacou que o incômodo provocado pela figura de Ângela não se restringe a um gênero específico: “A verdade é que tanto homens quanto mulheres se incomodam com uma mulher usufruindo dessa liberdade, desse desejo, bancando seus desejos e falando”, afirmou.
Segundo ela, a série convida o público a refletir sobre esse desconforto e sobre a forma como a sociedade reage a mulheres que rompem padrões. “Tem uma fala muito bonita na série, quando a Ângela diz: ‘A vida não pode ser só isso’. Ela quer expandir, mas a gente não está muito preparado para isso. Eu acho que é uma série que vai dividir opiniões e flagrar essa falha”, completou.
“Ângela Diniz: Assassinada e Condenada” promete revisitar o caso com um olhar contemporâneo sobre o feminicídio e a construção da liberdade feminina, temas que, como destacou Camila Márdila, ainda despertam resistência e discussão em plena atualidade.
