5 dezembro 2025

Xuxa revela como concorrentes copiavam seus looks e a origem do “X” em seu visual

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Xuxa Meneghel voltou a falar sobre os bastidores de sua trajetória como apresentadora infantil, uma época em que, além de liderar a audiência, precisava se reinventar quase diariamente para não ser engolida pela concorrência. Em entrevista ao podcast “Ambulatório da Moda”, comandado pela influenciadora Gabb, ela contou como a corrida por originalidade acabou transformando o “X” em marca registrada de seus figurinos.

Nos anos de ouro do “Xou da Xuxa” e do “Xuxa Park”, a loira dividia as manhãs da TV brasileira com outros ícones da programação infantil, como Mara Maravilha, Angélica, Simony e Mariane Dombrova. Segundo ela, qualquer novidade que criava em cena era copiada quase imediatamente: “Incomodava um pouco as pessoas me imitarem, porque não demorava muito. Eu queria que tivesse demorado um pouco mais”.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Xuxa e Gabb no podcast “Ambulatório da Moda”Reprodução: YouTube/Chango TV Xuxa celebra os 60 anos da GloboReprodução: Globo Xuxa passou por lipoaspiração, silicone e botoxFoto: Instagram Xuxa faz ensaio ousado para a revista WowReprodução: Wow Xuxa Meneghel no RiRReprodução: Instagram

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Xuxa contou que uma de suas primeiras criações, a tiara usada como “coroa” para disfarçar o pouco volume de cabelo, virou febre tão rápido que ela mal pôde aproveitar sua própria ideia: “Eu fui comprar uma tiara de sol. Eu levantei a tiara, quando olhei no espelho, falei: ‘Nossa, que interessante essa tiara para cima! Eu tenho pouco cabelo, vou começar a usar isso no show, fazendo como se fosse uma coroa de princesa’. Demorou, sei lá, menos de uma semana, aí já estava todo mundo usando, e eu falei: ‘Não! Isso era para mim, que não tenho cabelo’. Então ficava com uma raiva interior”, disse a veterana, descontraída.

O mesmo aconteceu com tendências que ela incorporou aos figurinos: ombreiras maiores que o padrão dos anos 80, botas cada vez mais altas e silhuetas marcadas com visuais futuristas: “Eu não gostava porque queria que demorasse um pouquinho mais, pelo menos um mês, para as pessoas falarem: ‘Ah, foi ela que fez’. Se confundia! Depois de uma semana, como o programa era diário, já estava todo mundo usando muito igual, era muito rápido. Tanto é que, às vezes, eu falava: ‘Nossa, fui eu que criei isso. Fui eu que inventei isso!’”, contou.

Foi então que a rainha dos baixinhos decidiu assumir de vez o símbolo que mudaria sua estética e sua marca: “Aí eu falei: ‘O que vai ser para ter a minha marca?’ Comecei a botar ‘X’ em tudo”. Segundo Xuxa, o impacto foi imediato. Enquanto algumas apresentadoras tentaram colocar suas próprias letras nos figurinos, nada funcionou tão bem quanto o “X”, que tinha apelo visual, simbólico e facilidade de criação: “Tem uma coisa bacana, sei lá. Não fica apenas sendo uma letra, é um negócio. É um elemento e é bonito. Então eu comecei, e é mais fácil até de você criar. Você pega dois pauzinhos, junta, já faz um brinco. Já com outra letra você tem que mandar fazer, é mais caro”, disse, aos risos.

A apresentadora lembrou ainda que, anos depois, decidiu revisitar seu ícone máximo de estilo ao voltar à TV com um look brilhante, completamente repleto de “X”: “Eu voltei fazendo o programa com uma roupa que era um macacão de vinil cheio de X, com brilho”, relembrou, com orgulho.

Xuxa é conhecida como a eterna “rainha dos baixinhos” por comandar programas como “Xou da Xuxa”, “Xuxa Park” e, mais tarde, projetos voltados às crianças pequenas, como “Xuxa Só Para Baixinhos”, que ajudaram a moldar o imaginário infantil de várias gerações no Brasil e na América Latina. Seu programa matinal na Globo chegou a receber cerca de 80 mil cartas por dia e fez dela uma das figuras de maior impacto da cultura pop infantil no país, combinando música, fantasia e forte apelo visual.

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