Casos de feminicídio cresceram no Brasil, conforme dados divulgados recentemente, que mostram que quatro mulheres morrem por dia. Com isso, houve muitas manifestações, tanto de anônimos como de famosos, como foi o caso de Angélica. Nesta quarta-feira (3/12), em uma rede social, ela abordou o tema da criação de homens, que pode ser uma das formas de evitar mais óbitos.
A apresentadora iniciou no Instagram: “A gente precisa criar meninos maiores, que deem conta de levar um fora de uma namorada e seguir a vida. Que sejam capazes de cuidar de suas mães, irmãs, filhas ou esposas quando elas estiverem doentes, com chás, remédios ou levando-as ao hospital, se for grave”.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Angélica se manifesta sobre alto número de feminicídioReprodução Instagram Angélica Angélica se manifesta sobre alto número de feminicídioReprodução Instagram Angélica/ montagem Angélica é mãe de Joaquim, Benício e Eva, frutos de seu relacionamento com Luciano HuckCrédito: Marcos Serra Lima/Gshow
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“Que saibam perder um jogo, uma disputa, um campeonato. Que respeitem suas professoras, colegas e chefes. Que mudem de carreira caso suas parceiras precisem viajar, estudar ou ficar mais tempo fora de casa. Que não achem que ganhar um salário menor que o de uma mulher os diminui. A gente precisa criar meninos maiores”, continuou.
Ela destacou que os meninos precisam ser sensíveis aos problemas de terceiros, que conversem com profundidade, saibam ouvir e abracem outros homens: “Que usem as palavras para construir relações saudáveis e que sejam honestos com o que sentem e respeitosos com os acordos firmados nesses relacionamentos. A gente precisa criar meninos maiores. Que não sigam sendo chamados de meninos, moleques ou garotos quando já forem adultos. Meninos maiores”.
A mulher de Luciano Huck prosseguiu com o texto de Pedro Barros Fonseca: “Dos que não levantam a voz nem a mão para suas amigas, vizinhas, colegas, namoradas, companheiras, mães ou avós. A gente precisa criar meninos maiores. Que não se sintam menores quando fracassam, erram ou escorregam. O caminho é longo, meninos, mas dá para levantar e seguir adiante. A gente precisa criar meninos maiores. E, para isso, precisamos crescer, meus amigos”.
Dados recentes mostram que o país registra, em média, quatro mulheres assassinadas por dia, quase uma a cada seis horas, vítimas de parceiros, ex-parceiros e da violência de gênero que atravessa o país de ponta a ponta: “É uma realidade que exige urgência. Não dá mais para normalizar manchetes, silenciar denúncias ou tratar essas mortes como tragédias isoladas. Feminicídio é o fim de um ciclo de controle, abuso e medo, e um ciclo que precisa ser rompido muito antes de chegar ao extremo”, legendou.






