Um homem invadiu, na madrugada deste sábado (27/12), a casa da família da companheira em Prudentópolis, no Paraná, e atirou contra 11 pessoas que estavam no local. Ao menos seis ficaram feridas, incluindo crianças. Uma bebê de nove meses acabou morrendo após o ataque.
O suspeito tem 28 anos e teria como alvo a própria companheira, de 25. Segundo a polícia, ele teria agido com o auxílio de um cúmplice e utilizado uma pistola calibre 9 milímetros e uma espingarda calibre 12.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), responsável pela investigação do caso, nenhum dos envolvidos foi preso até o momento. Em nota, a corporação informou que realiza diligências e mantém equipes no local.
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Como o ataque ocorreu
Na noite dessa sexta-feira (26/12), o homem ameaçou a mulher dentro da casa em que moravam. Em seguida, ela deixou o local e foi jantar com familiares em um restaurante da cidade. Mais tarde, o suspeito foi até o estabelecimento e voltou a ameaçá-la, desta vez sob a mira de uma arma de fogo.
A vítima registrou um boletim de ocorrência e, após o chamado, equipes da PM iniciaram diligências para localizar o agressor, que conseguiu fugir. Policiais escoltaram a mulher até a residência para a retirada de pertences pessoais e, em seguida, ela buscou refúgio na casa de familiares.
A corporação foi novamente acionada horas depois, por volta das 4h deste sábado. Segundo a PM, o principal suspeito retornou à casa dos familiares da vítima – desta vez, acompanhado de um segundo homem, ainda não identificado -, com a intenção de matar a mulher.
O agressor efetuou diversos disparos de arma de fogo contra as pessoas que estavam na residência. Durante o ataque, a mulher conseguiu fugir da residência, levando consigo a filha, de apenas nove meses. Elas se esconderam numa mata, e a criança acabou morrendo no local.
Em nota, a PM informou ao Metrópoles que, preliminarmente, não foram encontrados indícios de disparos de arma de fogo no corpo da bebê. A principal hipótese de causa da morte é que, ao tentar conter o choro da filha para se proteger, a mãe teria mantido o rosto da criança junto ao corpo, o que pode ter provocado dificuldade respiratória.






