16 dezembro 2025

Canetas de Mounjaro usadas por jogadores do São Paulo eram irregulares no Brasil

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Em meio a um turbilhão de escândalos no São Paulo, mais detalhes no caso envolvendo o uso de Mounjaro em jogadores do clube foram revelados. Os medicamentos indicados aos atletas tinham comercialização irregular no Brasil. Segundo reportagem do Uol, as canetas eram contrabandeadas ao Brasil do exterior, o que é ilegal de acordo com a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O fornecedor, indicado pelo nutrólogo do São Paulo, Eduardo Rauen, cobra o valor de R$ 5.599, muito superior ao valor do medicamento encontrado em farmácias regulamentadas, que varia de R$ 1.400 a R$ 3.000. Além disso, ao adquirir o produto por meio do fornecdor do médico do tricolor paulista, não foi pedido receita médica, obrigatório na compra de medicamentos desta natureza.

As canetas eram vendidas por Altemir Bernardes, que se identificava como “Allan Mounjaro” nas redes sociais. O vendedor chegou a confidenciar que não só vendeu os produtos para atletas do São Paulo, mas também a diretores e a filha de um dirigente. Ao ser confrontado, o vendedor se retratou e afirmou que todas as afirmações até então ditas eram falsas e que só havia trazido algumas canetas de Mounjaro do exterior como “um favor para um amigo”.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Dois jogadores do São Paulo teriam aplicado MounjaroReprodução Luiz GustavoReprodução/Rubens Chiri/Saopaulofc.net CrespoFotos: Erico Leonan / São Paulo FC
Gonzalo Tápia, jogador do São Paulo treina no CTReprodução/X: @SaoPauloFC

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As mensagens usadas para anunciar o produto por meio de WhatsApp também mostravam rótulos dos medicamentos em inglês, reforçando o indício de importação ilegal. Em nota, a Anvisa informou que “qualquer forma de comércio de medicamentos por pessoas físicas está irregular. No Brasil, medicamentos só podem ser vendidos em farmácias ou drogarias regularizadas na vigilância sanitária. Portanto, qualquer medicamento comprado fora de farmácia está irregular e não possui garantias de qualidade, composição e condições de conservação”.

Em nota, Rauen informou que sua “atuação se limita à avaliação clínica, diagnóstico e tratamento. Já me manifestei publicamente acerca do medicamento Mounjaro, com o objetivo de informar e esclarecer a situação clínica e a natureza estritamente médica da indicação. Demais informações de cunho médico somente podem ser prestadas dentro dos limites éticos e legais, respeitando o dever de sigilo profissional”.

O São Paulo comunicou que apuraria a questão internamente, mas, na manhã desta terça-feira (16/12) rescindiu o contrato com o médico nutrólogo.

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