Com o aumento dos casos de dengue durante o período chuvoso, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) passou a reforçar a emissão do cartão de acompanhamento do paciente com suspeita ou confirmação de dengue. A ferramenta tem como objetivo organizar as informações clínicas desde o primeiro atendimento, garantindo mais segurança, continuidade do cuidado e melhor tomada de decisão pelos profissionais de saúde.
O cartão é entregue já no primeiro contato do paciente com a unidade de saúde e deve ser apresentado em todas as consultas de retorno, sempre junto aos documentos pessoais e ao cartão do SUS. Com ele, a equipe consegue acompanhar a evolução do quadro clínico, evitando falhas na comunicação e permitindo um tratamento mais preciso.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, a iniciativa é estratégica no enfrentamento da doença. “Esse acompanhamento contínuo permite que o profissional saiba exatamente o que já foi feito desde o primeiro atendimento, garantindo mais agilidade no diagnóstico, no tratamento adequado e, principalmente, na segurança do paciente”, destacou.

O documento reúne informações essenciais, como dados pessoais, endereço, telefone para contato, resultados de exames, testes rápidos realizados e observações clínicas feitas pelos profissionais ao longo do acompanhamento. A cada retorno à unidade de saúde, o cartão é atualizado, permitindo uma visão completa da evolução do caso.
Além do acompanhamento individual, a Sesacre reforça que a população tem papel fundamental no combate à dengue. A orientação é reservar ao menos 30 minutos por semana para vistoriar quintais e eliminar possíveis criadouros do mosquito, como pneus, tampas de garrafas, recipientes que acumulam água e outros materiais descartáveis.
De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, Eliane Costa, o cartão é uma ferramenta essencial no cuidado com o paciente. “Esse acompanhamento permite que o profissional tenha uma visão clara desde o primeiro atendimento até a evolução do quadro clínico. Isso melhora a comunicação entre equipes, pacientes e familiares, qualificando o tratamento e evitando agravamentos”, explicou.

Também segue como prioridade a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público que já conta com a vacina disponível na rede pública. A cobertura vacinal no estado ainda é considerada baixa, e os pais ou responsáveis são orientados a procurar as unidades de saúde para garantir a primeira e a segunda dose.
A Sesacre reforça que, diante do cenário climático favorável à proliferação do mosquito, prevenção, vacinação e acompanhamento adequado dos casos são medidas fundamentais para reduzir a circulação do vírus e proteger a população acreana.
Via Secom







