28 dezembro 2025

Casal de empresários é espancado em Porto de Galinhas após aluguel de cadeira

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Um momento de descanso e lazer acabou virando um cenário de horror para o casal de empresários de Mato Grosso, Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, em Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco. Na tarde do último sábado (27/12), eles foram agredidos por um grupo de comerciantes na areia da praia por conta da alteração no valor do aluguel de cadeiras.

Segundo os relatos das vítimas ao g1, o acordo inicial previa o pagamento de R$ 50 pelo uso do equipamento, caso não houvesse consumo de petiscos. No entanto, ao solicitarem a conta por volta das 16h, tendo consumido apenas águas de coco, eles foram surpreendidos com a cobrança de R$ 80.

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(Vídeo: Reprodução Redes Sociais) pic.twitter.com/XgD4dUGdoy

— LeoDias (@euleodias) December 29, 2025

Veja as fotosAbrir em tela cheia Casal agredido em Porto de GalinhasReprodução / X Casal agredido em Porto de GalinhasReprodução / X Casal agredido em Porto de GalinhasReprodução / X

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Ao questionarem o aumento repentino, a discussão escalou rapidamente para a agressão física. Johnny descreve que o primeiro golpe veio com uma cadeira arremessada contra seu rosto. Em poucos segundos, ele se viu cercado por cerca de 20 pessoas, que iniciaram uma série de chutes e socos.

“Se a gente não conseguisse escapar, eles iriam matar a gente. Eu vi a morte na nossa frente”, desabafou o empresário, que acredita que a violência foi intensificada por motivações homofóbicas ao perceberem que se tratava de um casal gay. Além do trauma físico, os turistas enfrentaram dificuldades para conseguir assistência básica.

Sem oferta de ambulância na delegacia ou na unidade de saúde local, eles precisaram utilizar transporte por aplicativo para se deslocar entre Porto de Galinhas e Ipojuca em busca de exames de imagem. Curiosamente, enquanto Johnny recebia atendimento médico, policiais entregaram os pertences do casal que haviam ficado na praia, acompanhados de um pedido inusitado: o comprovante de Pix da dona da barraca, exigindo o pagamento do valor contestado.

Por medo de possíveis novas retaliações, o casal efetuou a transferência ainda no hospital.

Casal tomará providências legais
Apesar das dores e do rosto bastante machucado, os exames de raio X descartaram fraturas graves. A Polícia Civil de Pernambuco registrou a ocorrência como lesão corporal e afirmou que a identificação dos agressores é tratada como prioridade.

Depois de toda a confusão que viralizou nas redes sociais, a Prefeitura de Ipojuca e a associação local de barraqueiros não se manifestaram sobre a falta de fiscalização nos preços praticados e a conduta dos comerciantes.

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