Christiane Monnerat desembarcou em São Paulo para o lançamento de seu livro, intitulado “Crime e Latido”, realizado na Livraria da Vila do Shopping Eldorado, nesta quinta-feira (04/12). A procuradora de Justiça conversou com a repórter Fernanda Siccherolli, do portal LeoDias, e deu detalhes da obra que reúne memórias, casos jurídicos e relatos reais de sua trajetória na defesa dos animais.
“É uma emoção muito grande estar em São Paulo, uma cidade que me acolheu muito bem, apesar de eu sempre ter trabalhado no Rio de Janeiro. Agora, um lançamento aqui, em uma casa que me acolheu tão bem”, iniciou a autora do livro.
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Crime & Latido: Leo Dias vira personagem em livro da procuradora Christiane Monnerat
A procuradora, que acumula uma vasta experiência jurídica, agradeceu o acolhimento do público na capital paulista: “Quero agradecer muito ao povo de São Paulo e trazer um pouco do ‘Crime e Latido’ para essas pessoas tão maravilhosas. Um outro olhar, um olhar do Rio de Janeiro na proteção animal e de como é a Justiça do Rio nessa causa”, destacou.
Monnerat ainda deixou uma dica aos leitores para começar a conhecer sua obra literária: “Eu digo que meu livro não é um livro. Eu peguei uma parte minha que é divertida e uma questão visceral, que é a questão dos maus-tratos dos animais. Se eu tivesse que dar uma dica ao leitor, seria começar pelo prefácio. É bom porque já conhece os personagens”, disse.
“Quem gosta de filme de terror tem a [personagem] Renta Ingrata. A criatura ficou no meu pensamento durante anos. Ela pegava os animais e fazia uma mutilação caseira”, adiantou.
A autora de “Crime e Latido” afirmou que a leitura também se torna gostosa para quem prefere histórias leves: “Agora, quem quer uma leitura mais leve e solta, começa com a vingadora da era digital. Não sou eu, mas é a Dona Neide, uma das personagens principais do meu livro, e é a faxineira do Ministério Público. Tenho que render homenagens a ela.”
Por fim, Christiane deu detalhes de um caso envolvendo uma cantora famosa: “Eu dei uma entrevista e me perguntaram quem era a moça das cobras. Uma moça que pegou uma cobra e resolveu fazer um show no Rio de Janeiro. Teve um laudo que mostrou maus-tratos e que a cobra estava visivelmente dopada. [O caso] era de uma muito famosa, polêmica. Está no meu livro ‘Crime e Latido’”, concluiu.
