O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez, na noite desta quarta-feira (24/12), um pronunciamento oficial de Natal. O discurso em tom eleitoral, que durou cerca de seis minutos, abordou o fim da escala 6×1, números relacionados à economia, a crescente da violência de gênero e a relação com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
“Nenhum direito é tão urgente, hoje, quanto o direito ao tempo. Não é justo que uma pessoa seja obrigada a trabalhar durante seis dias com apenas um dia para descansar o corpo e a cabeça, passear com a família, cuidar da casa, se divertir e acompanhar o crescimento dos filhos. O fim da escala 6×1, sem redução de salário, é uma demanda do povo que cabe a nós, representantes do povo, escutar e transformar em realidade”, disse.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Lula e LurianReprodução: Redes Sociais Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram na MalásiaFoto: Ricardo Stuckert Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram na Malásia / Foto: Reprodução G1 Lula discursa na COP30Reprodução: YouTube/CanalGov
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Ainda relacionado à realidade da classe trabalhadora, Lula falou sobre o reajuste no salário mínimo para 2026 e o novo limite de isenção do Imposto de Renda, que passará a ser para quem ganha até R$ 5 mil reais por mês: “Isso vai aliviar as contas, aquecer ainda mais a economia e beneficiar o país inteiro”.
O presidente também destacou a mudança da posição de Donald Trump a respeito do tarifaço sobre produtos brasileiros: “Mostramos ao Brasil e ao mundo que somos do diálogo, da fraternidade e não fugimos da luta. Apostamos na diplomacia, protegemos nossas empresas, evitamos demissões. Negociamos o fim do tarifaço, e ultrapassamos, agora em dezembro, a marca de 500 novos mercados abertos aos nossos produtos. Nossa soberania e nossa democracia saíram vencedoras e o povo brasileiro venceu”.
Veja outras falas de Lula no pronunciamento de Natal
“Nós sabemos que o crime e a violência são dois grandes desafios do nosso país. Neste ano, a Polícia Federal comandou a maior operação já feita contra o crime organizado. O combate às facções criminosas chegou pela primeira vez ao andar de cima, e nenhum dinheiro ou influência vai impedir a Polícia Federal de ir adiante”.
“Quero aproveitar este momento, também, para falar que um povo tão gentil e capaz de produzir coisas tão belas não pode aceitar a violência contra a mulher. Vou liderar um grande esforço nacional envolvendo ministérios, instituições e toda a sociedade brasileira”.
