Uma disputa por propriedade intelectual colocou a equipe da cantora Beyoncé em rota de colisão com os produtores do filme “Dark Horse”, inspirado na história do ex-presidente Jair Bolsonaro. O motivo foi o uso não autorizado da faixa “Survivor”, clássico do grupo Destiny’s Child, na trilha sonora do teaser de divulgação do longa-metragem.
A irregularidade foi notada rapidamente após o lançamento da peça promocional, e fãs da cantora, conhecidos pela vigilância nas redes sociais, alertaram a equipe da artista sobre a associação da música. A resposta foi rápida, já que um representante da estrela pop acionou o departamento jurídico para solicitar a remoção do conteúdo do ar.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Declaração da equipeReprodução / Instagram Beyoncé no Grande Prêmio da Fórmula 1, em Las VegasReprodução: Instagram/@beyonce Jim Caviezel como Jair BolsonaroFoto: Portal LeoDias Imagens do filme “Dark Horse”Reprodução redes sociais/ montagem
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A confirmação da medida veio por meio de Anderson Nick, brasileiro que atua como coordenador de projetos da BeyGOOD, a instituição filantrópica liderada por Beyoncé. Em um pronunciamento nas redes sociais, o profissional não apenas confirmou a falta de licenciamento da obra, como teceu críticas severas ao político.
“Obrigado a todos que mandaram DM dizendo que a música ‘Survivor’ foi utilizada no trailer do filme do inominável inelegível presidiário golpista”, escreveu Nick em seus stories do Instagram. Ele completou reforçando a postura de tolerância zero com o uso indevido da imagem ou obra da cantora.
“Obviamente, a música foi utilizada sem autorização e as providências legais já estão sendo tomadas para que seja retirada do ar o mais rápido possível”, concluiu. A produção envolvida na polêmica é um projeto ambicioso voltado para a base de apoiadores do ex-presidente.
Intitulado “Dark Horse”, o filme se propõe a contar a história de Jair Bolsonaro sob uma ótica heróica. Dirigido por Mauro Ventura, o longa foca principalmente na campanha de 2018 e no episódio da facada em Juiz de Fora, tratando o atentado como um momento de “renascimento”.
