Depois de anos longe da TV, mergulhada em estudos de autoconhecimento e em uma vida mais silenciosa, Fernanda Souza voltou ao trabalho com a sensação de que o caminho estava preparado para ela. E foi “Ilhados com a Sogra” que confirmou isso. A apresentadora descreve o reality – que está em sua terceira temporada na Netflix – como o projeto ideal para sua fase atual, alinhado ao que ela acredita e ao que deseja construir na carreira.
“A primeira vez que eu saí de casa assim, que eu falei: ‘Vou voltar a trabalhar’, foi com um reality da Netflix. E aí logo depois disso eu fiquei meio que ali dizendo não para vários projetos até que aparece o ‘Ilhados’ e eu digo um sim gigantesco porque ele ressoa muito com o que eu acredito e com os projetos que eu quero fazer”, explica ela.
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Natural para alguém que transformou seu próprio processo de autoconhecimento em bússola pessoal. Fernanda passou seis anos estudando comportamento humano, questões familiares e relações afetivas. Quando o convite do reality chegou, ela sentiu que as peças se encaixaram.
“Eu sinto que o universo de alguma maneira me preparou para isso, me conduziu, porque foi um assunto que eu comecei a estudar há 6 anos e hoje em dia ele não é só um estudo, uma curiosidade, ele é um lifestyle mesmo”, conta.
Apresentar “Ilhados com a Sogra” também abriu uma nova camada da carreira de Fernanda, que ela quer manter por muito tempo: a de apresentadora de realities com propósito emocional claro: “Adoro me estudar, adoro o outro, então me deixa num lugar muito feliz de estar lá apresentando, recebendo esses elogios, me conectando com o público, com as pessoas. É para mim um dos pontos altos da minha carreira, sabe?”.
Ela diz que encontrou um formato onde pode unir empatia, estudo e comunicação. E que isso tem peso especial porque veio após um período longo de recolhimento e reorganização de prioridades. “Ele me pega num momento de renovação. Eu sinto que isso é muito dentro da minha personalidade. Eu estou sempre meio que tirando a pele e voltando com outra”, filosofa.
E um detalhe inesperado também virou marca registrada dessa fase: os looks. A cada episódio, as redes sociais reagem, comentam, elogiam e pedem informações. Fernanda se diverte com isso. “Nunca imaginei que eu fosse fazer ‘Ilhados com a Sogra’ e as pessoas fossem amar tanto as roupinhas. Isso é uma coisa que eu amo muito também, esse feedback da galera quanto aos looks”, diverte-se.
Para ela, isso vira quase um carinho paralelo: enquanto o programa desperta reflexões profundas, as roupas trazem leveza, estilo e um outro tipo de conexão com o público.
Fernanda, aliás, não esconde que se sente encaixada no “Ilhados”. Ela fala de pertencimento, de propósito e de afinidade emocional com o projeto. Segundo ela, tudo converge para o mesmo lugar: contar histórias reais e discutir relações humanas: “Esse projeto cai no meu colo como ‘projeto sobre seres humanos’. Poxa, vida. Adoro, adoro, adoro estudar sobre isso. É um trabalho que me cai num lugar muito de uma Fernanda que eu quero cada vez mais exercer”, fala.
A paixão é tanta que ela chega ao ponto de brincar com o futuro e dizer que imagina apresentar o programa por muitos anos. “Eu brinquei em várias entrevistas falando: ‘Eu vou estar já sogra… eu vou estar sogra apresentando o ‘Ilhados’ com as mulheres’. Eu vejo isso, sabe? Porque eu acho que o programa sempre vai ter fôlego”, torce.
A explicação dela é simples: enquanto existirem mães, sogras, noras, genros e famílias tentando se entender, história não vai faltar. E Fernanda, ao que tudo indica, encontrou ali o posto que sonhava ocupar.






