O cantor Michael Bublé concedeu entrevista à repórter Cinthia Rodrigues, do portal LeoDias, durante a coletiva realizada na sexta-feira (5/12), no Vaticano. O artista foi uma das atrações do “Concerto com os Pobres”, que ocorreu no sábado (6/12), na Sala Paulo VI, com presença do Papa Leão XIV. Ao longo da conversa, ele descreveu a experiência, o processo de escolha das músicas e o impacto pessoal do convite vindo diretamente do Vaticano.
Um convite surpreendente
Bublé afirmou ter recebido o pedido para participar do concerto aproximadamente um ano antes do evento. Segundo ele, a reação foi imediata: “Fiquei muito feliz! Mais ou menos um ano atrás, o Vaticano entrou em contato conosco e nos explicou que o Santo Padre havia pedido para que viéssemos fazer parte desse concerto tão especial, pensado para as pessoas mais humildes, para quem esteja sofrendo ou passando por algo parecido”.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Papa Leão XIV em missa a influenciadores digitais nesta segunda-feira (29/7)Reprodução: Instagram/@pontifex Michael BubléReprodução Michael BubléReprodução
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O cantor contou que não hesitou diante da proposta: “Fiquei surpreso e disse ‘sim’ na mesma hora. Nem precisaram perguntar de novo. Minha fé é profunda, assim como a da minha esposa e da minha família. Então, quando o padre me chamou, respondi rapidamente”.
A escolha das músicas
Segundo Bublé, o repertório foi construído em parceria com o Vaticano, com foco em transmitir mensagens que conversassem com a plateia do evento: “Eu estava muito animado para colocar as melhores músicas que eu tivesse, que pudessem passar uma mensagem. Então mandei para ele e disse: ‘Senhor, tem alguma música que você gostaria?’”, revelou.
O retorno veio diretamente do Vaticano: “E ele me mandou de volta o que gostaria. Então escolhi algumas dessas músicas e fiz uma lista com outras que poderiam realmente se conectar com a audiência”. O artista também destacou o papel universal da música: “E, claro, música é o que conecta todos nós. Não importa de onde somos, o que fizemos ou não”.
Sobre o Papa Leão XIV
Bublé evitou falar em nome da Igreja, mas disse ter formado uma impressão pessoal sobre o pontífice: “Eu sinto que não posso falar pela Igreja ou pelo Papa Leão, mas ele me parece muito humilde e um lindo ser humano, alguém sensível”.
Para ele, a presença do Papa agrega significado ao evento: “Significa muito tê-lo na Igreja, sendo alguém com quem é possível se conectar. Na verdade, esse show todo é sobre humanidade. E só aconteceu de eu ser uma pequena parte dele”.
Nervosismo e apoio da família
Na véspera da apresentação, o cantor contou estar tomado pela expectativa: “Estou bem nervoso e quero ir bem. Não quero desapontar ninguém. Mas Deus está me dando cobertura, e eu tenho minha esposa aqui comigo, minha mãe e meu pai, meu amigo Susa e outro grande amigo meu, que é um grande jornalista americano. O nome dele é Carson Daly”, contou.
Ele também falou sobre a longa parceria com o apresentador: “Ele trabalha comigo no ‘The Voice’. Ele é o apresentador do ‘The Voice’ e do ‘Today Show’. E ele é um cara incrível!”.
Por fim, Bublé recordou um episódio curioso envolvendo a eleição do Papa: “É engraçado porque ele foi a primeira pessoa para quem eu liguei quando o Papa havia sido eleito. Foi muito animado! Tem sido muito legal ter a família vivendo essa experiência comigo”.






