Mônica Martelli fez um forte desabafo sobre os medos que sente sendo mulher, durante sua participação no programa Angélica Ao Vivo, no GNT, na noite de quinta-feira (4/12). A atriz destacou algumas situações que os homens nunca saberão como é e exemplificou algo que aconteceu momentos antes de ir para a atração.
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“Nós temos medos na vida que vocês, homens, nunca vão saber o que é. Hoje, por exemplo, eu cheguei no Rio, abriu um solzinho, eu estou morando em São Paulo, e fui na praia dar um mergulho. Não tinha ninguém. Aí eu botei a canga e veio um cara… Quando eu vi, eu já mudei a forma do meu corpo, sentei estranho, já senti medo”, disse ela.
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E continuou: “É uma proteção que você tem. Se fosse uma mulher, eu não ficaria com medo. Quando eu entro no elevador e entra um homem, eu tenho medo. Se entro no estacionamento sozinha à noite, eu sinto medo”, destacou Mônica Martelli.
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Em papo com o Metrópoles, Mônica comentou sobre a produção e deu detalhes sobre o que esperar da apresentação
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Mônica ainda contou que planeja um filme sobre Paulo Gustavo, vítima da Covid-19, e uma produção com Ingrid Guimarães
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A peça acontece nesta quarta-feira (26/6), às 20h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães
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A atriz ainda acrescentou que a saída de toda essa situação é a educação: “Temos leis que nos protegem, tem a Lei Maria da Penha, mas não dá conta. A saída é a educação, educação de gênero… Educação. Não tem outra saída”, pontuou.
Em seguida, Mônica Martelli falou sobre o que passa para a filha de 16 anos. “Excesso de controle não é amor. Nós, mulheres, passamos uma vida por pequenas violências e vou deixando isso acontecer só por ser mulher”
