A participação do Belo em “Três Graças” acabou se tornando uma das maiores surpresas da novela. Ele estreia como ator, logo num papel de destaque e num horário em que qualquer deslize vira assunto imediato. Mesmo assim, entrega um Misael seguro, presente e muito acima do que muita gente esperava.
O que mais chama atenção é a naturalidade. Há cenas em que é fácil esquecer que ele é iniciante. E mais: dá para esquecer que ele é o Belo, o cantor famosíssimo, a celebridade que sempre esteve presente na vida do público brasileira.
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Ele ocupa o novo espaço com tranquilidade, entende o tom da novela e constrói um personagem convincente, sem exageros. O público percebeu isso rápido. Comentários que antes vinham cheios de receio agora reconhecem que ele está indo bem, alguns até destacando que sua atuação supera a de outros estreantes.
Outro ponto que se repete nas reações é a ideia de “surpresa boa”. Muita gente admitiu que subestimou o cantor. Mesmo quem duvidava mudou a opinião depois de ver as primeiras cenas. A comparação com atuações iniciais de outros nomes mostra o quanto ele se destaca por já demonstrar domínio básico de marcação, expressão e ritmo dramático.
O resultado é claro: Belo não só não compromete como acrescenta. Ele traz carisma, entrega um Misael coerente e mostra potencial real para seguir na teledramaturgia. Para uma primeira novela, e logo uma novela das nove, é um início muito acima da curva. Se a tendência continuar, não vai ser exagero dizer que “Três Graças” abriu para ele um caminho novo e promissor.






