Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras divulgaram um comunicado conjunto nesta quinta-feira (11/12) em defesa dos gramados sintéticos, após o Flamengo enviar à CBF um documento pedindo padronização e o fim do uso da superfície artificial até 2027.
Na nota, os cinco clubes afirmam que a tecnologia utilizada no Brasil está alinhada às “melhores práticas internacionais” e classificam a postura Rubro-Negra como “simplificada, injusta e tecnicamente equivocada”. Segundo os clubes, gramados sintéticos de alto desempenho entregam condições superiores às de muitos campos naturais em situação precária no país.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Allianz Parque é um dos estádios que utiliza grama sintética no Brasil / Reprodução Reprodução Fernando Bueno/Corinthians A Chape comemorou o acesso na última rodada da Série B.Rafael Bressan/ACF
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Os clubes também alegam que não existem estudos científicos conclusivos que comprovem um aumento de lesões em gramados artificiais modernos, ponto frequentemente levantado por atletas e dirigentes contrários ao sintético. O texto reforça ainda que o debate sobre qualidade dos campos é legítimo, mas precisa ocorrer com “responsabilidade” e sem “distorções da realidade”.
Do outro lado, o Flamengo sustenta que nenhum país campeão mundial permite o uso da “grama de plástico” e cita manifestações de jogadores como Neymar contra o sintético. O clube afirma haver “vários estudos” que indicariam risco maior de lesão e sugere uma transição obrigatória, até o fim de 2027 para equipes da Série A e até 2028 para times da Série B.
Durante o período, o Rubro-Negro pede um padrão mínimo para a superfície artificial e defende a criação de normas para avaliar todos os gramados, naturais ou sintéticos, seguindo critérios da FIFA e da Uefa. Atualmente, não há regulamentação específica no futebol brasileiro.
Nota oficial de Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras
“Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais.
Não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.
Um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país.
Não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos.
O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto”.
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