A televisão e as plataformas de streaming travaram uma disputa acirrada em 2025 com títulos que prenderam a atenção do público. Do remake da novela “Vale Tudo” na Globo ao sucesso da série “Tremembé” na Prime Video, não faltaram opções. Os repórteres de Cultura do portal LeoDias, de olho em tudo o que acontece no mundo do entretenimento, consumiram e elegeram as melhores produções do ano. A lista tem os mais variados gêneros.
Confira as escolhas do portal LeoDias!
Veja as fotosAbrir em tela cheia Odete Roitman (a atriz Debora Bloch) em “Vale Tudo”, da GloboReprodução Globo Marina Ruy Barbosa caracterizada como Suzane von Richthofen na série “Tremembé”Reprodução Prime Video Série “Pluribus”Reprodução “Pablo e Luisão”, do GloboplayReprodução “Ruptura”, da Apple TV+Reprodução Apple TV+ Cena de “IT Bem-Vindos a Derry”Reprodução HBO Max “Mentirosos”Crédito: IMDB Capa da novela “Beleza Fatal”Reprodução “Até o Último Samurai”, da NetflixReprodução Millie Bobby Brown e David Harbour na série “Stranger Things”, da NetflixReprodução Netflix
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“Vale Tudo” (Globoplay)
Repórter Eduardo Reis
Fale bem ou fale mal, mas fale de mim! Essa antiga máxima é o mote do remake de “Vale Tudo”. O folhetim de Manuela Dias tropeçou, em vários momentos, em um roteiro morno, soluções simplistas e invencionismos lamentáveis, mas fez enorme sucesso.
Dito tudo isso, a produção ainda merece aplausos. Frequentemente assunto na web, programas e discussões, a novela alcançou um feito que muitas outras não conseguiram: um fenômeno pop realmente unânime. Todos amavam odiar “Vale Tudo”. Já os pontos altos, realmente emocionavam pela qualidade, sobretudo do elenco.
“Tremembé” (Prime Video)
Repórter Flávio Fernandes
“Tremembé”, série da Prime Video que se passa no “presídio dos famosos”, arrebatou o público. Maratonando ou não a produção, dificilmente alguém não foi impactado nas redes sociais com o assunto. Marina Ruy Barbosa, intérprete de Suzane von Richthofen, a jovem que chocou o Brasil por mandar assassinar os próprios pais em 2002, impressionou. A atriz recebeu chuva de elogios por seu desempenho na trama e pela caracterização.
Baseada nos livros do jornalista Ullisses Campbell, “Tremembé” tornou-se a série mais vista da Prime Video. Com o sucesso, a segunda temporada já foi garantida – e a concorrência acendeu um alerta. Plataformas de streaming, de olho na fórmula que deu certo no país, têm sondado produtoras independentes para novos projetos (e o público agradece).
“Pluribus” (Apple TV)
Repórter Heloísa Cipriano
Não é por nada não e sem querer soar fangirl demais, mas a verdade é que Vince Gilligan sabe como prender a atenção. Estamos falando de quem criou o universo de uma das séries de drama – até hoje – mais aclamadas da história: “Breaking Bad”. “Pluribus” estreou recentemente, em novembro, no Apple TV, e já se consolidou como uma das produções mais comentadas do ano. A história combina ficção científica pós-apocalíptica com drama filosófico. Acompanha Carol Sturka, interpretada por Rhea Seehorn, uma escritora imune a um fenômeno que transforma a população mundial em uma mente coletiva de felicidade artificial. Por mais que pareça “zoado” demais no início, com o passar dos episódios o telespectador é levado a questionar temas profundos na vida, como autonomia, identidade e realidade. Quando vê, está anestesiado com a trama vivida pela personagem principal.
A série tem sido muito elogiada: no Rotten Tomatoes, a primeira temporada alcança aproximadamente 98% de aprovação com base em mais de 130 críticas. Já críticas especializadas ressaltam a narrativa única e reflexiva, que mistura humor ácido, tensão dramática e elementos clássicos de sci-fi distópica.
“Pablo & Luisão” (Globoplay)
Repórter Heloísa Cipriano
Identidade é o que resume a série de Paulo Vieira no Globoplay. “Pablo & Luisão” tornou-se um dos maiores destaques da comédia nacional contemporânea neste ano ao misturar humor, afetividade e elementos regionais. Inspirada em histórias reais da infância do humorista Paulo Vieira, nascido em Goiás e criado no Tocantins, retrata os planos mirabolantes de Luisão, interpretado por Aílton Graça; e Pablo, vivido por Otávio Müller. E mais: além de ter humor, tem drama, mesclando momentos de risos com observações sobre a rotina do povo brasileiro e as dificuldades cotidianas. “Pablo & Luisão” resgata um humor mais genuinamente brasileiro, mas sem deixar de se inspirar no que é de fora. Muita gente lembrou de “Todo Mundo Odeia o Chris” ao assistir a série original do Globoplay. A repercussão foi tão grande que a produção já está renovada para uma segunda temporada em 2026.
“Ruptura” (Apple TV+)
Repórter Ana Clara Andrade
Fale bem ou fale mal, mas fale de “Ruptura”! A série, que finalmente voltou após três longos anos de espera, mostrou porque segue como um dos projetos mais ambiciosos da Apple TV+. Não é exagero: cada episódio custa cerca de US$ 20 milhões, o que dá algo em torno de R$ 100 milhões por capítulo. Ou seja, cada minuto em tela vem literalmente com preço de superprodução. Na nova fase, a trama mergulha ainda mais fundo nos mistérios da Lumon. A grande revelação gira em torno de Gemma (ou Miss Casey para os íntimos), esposa de Mark, que está viva e sendo usada em experimentos. A missão? Resgatá-la em meio aos dilemas sobre autonomia, identidade e liberdade dos personagens.
“IT – Bem-vindos a Derry” (HBO)
Repórter Luiz Henrique
“IT: Bem-vindos a Derry” terminou agora em dezembro e já pode entrar tranquilamente naquela lista mental de “séries do ano que a gente recomenda com empolgação”. O trabalho do elenco é formidável, começando por Bill Skarsgård, que simplesmente se recusa a descansar: ele pega o Pennywise dos filmes e entrega uma versão ainda mais hardcore, pesada e sanguinária. Se antes dava medo, agora dá vontade de deixar a luz acesa. O elenco infantil também brilha e ajuda a sustentar a tensão e o carisma da história, mostrando que criança em Derry definitivamente não tem infância fácil.
A direção de Andy Muschietti na série da HBO oscila: tem momentos visualmente incríveis e outros nem tanto, mas a base é forte demais para desandar. A história, adaptada do tijolo literário de mais de mil páginas do Stephen King, segura qualquer tropeço com autoridade. Os dois primeiros episódios até sugerem algo morno, mas a partir do terceiro a série engrena de forma quase surreal, culminando em uma season finale simplesmente brilhante. O mais impressionante é como a série pega o que funcionou nos filmes (o primeiro ótimo, o segundo… discutível) e entrega algo ainda melhor na TV. Proposta afiada, atuações ótimas e aquele sentimento, cada vez mais raro, de “isso aqui é obrigatório”. Se Pennywise sorri para você, é melhor assistir!
“Mentirosos” (Prime Vídeo)
Repórter Letícia Campos
Um drama que prende do inicio ao fim e te deixa sem fôlego com o plot twist. Até para quem está acostumado a acertar o final de filmes e séries, nada te prepara para a revelação do mistério no último episódio. “Mentirosos”, da Prime Video, aparenta ser mais uma história de verão adolescente, mas imerge o telespectador na trama que apresenta mais mistérios do que parecia ter. E a produção acaba conectando todas as “versões” no final ao mostrar cenas “reais”. Para quem busca uma série fora do óbvio e com final surpreendente, essa definitivamente é uma boa opção.
“Beleza Fatal” (HBO Max)
Repórter Henrique Carlos
Sabe aquela trama de vingança raiz, estilo “Avenida Brasil”, que a gente estava morrendo de saudade? Pois é, a HBO Max entendeu o recado e entregou tudo! “Beleza Fatal” foi a prova definitiva de que o streaming aprendeu a fazer novela brasileira, mas sem aquela enrolação de 200 capítulos. A história tem ritmo de série, mas com o DNA dramático e o “sangue nos olhos” que a gente ama em um folhetim.
O texto de Raphael Montes mergulhou no mundo das cirurgias plásticas e da obsessão pela estética para criar um suspense frenético. O destaque? Camila Pitanga como a vilã Lola, que conquistou o público nas redes sociais e virou memes que geraram uma repercussão enorme. Foi um verdadeiro novelão!
“Até o Último Samurai” (Netflix)
Repórter Henrique Carlos
Sabe quando uma série chega sem fazer muito barulho e, de repente, vira uma grata surpresa? Foi exatamente o que rolou com essa produção japonesa da Netflix. Não é todo dia que a gente vê algo batendo os 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, mas “Até o Último Samurai” conseguiu a façanha – e não foi à toa.
Imagine misturar a tensão mortal de “Round 6” com a estética impecável de Xógum, a melhor série de 2024, só que com muito mais sangue e espadas para todo lado. A história se passa no Japão antigo, onde quase 300 samurais entram em um torneio brutal valendo uma suposta fortuna. O protagonista, Shujiro, não está ali pela glória, mas para pagar o tratamento da esposa doente e ajudar outras pessoas da região onde mora. A ação mostrada na produção é brilhante e faz qualquer um ficar de boca aberta com sequências de tirar o fôlego. Nada de cortes rápidos que escondem a luta, já que as coreografias são de empolgar qualquer fã dos bons e antigos filmes japoneses do gênero.
“Stranger Things” – (Netflix)
Repórter Ana Clara Andrade
Apesar de ainda não ter chegado oficialmente ao fim, o ano foi de “Stranger Things”, da Netflix. A saga de 10 anos finalmente se encerra, após um longo intervalo de três anos entre a quarta e a quinta temporadas. Agora, as aventuras prometem o desfecho das histórias de Mike, Onze, Dustin, Lucas e Will, em meio aos mistérios de Hawkins e do Mundo Invertido. A expectativa dos fãs é tão grande que, mesmo com episódios que têm duração próxima a de filmes, alguns chegam a disputar a atenção com o Natal e o Ano Novo: um verdadeiro fenômeno que encerra 2025 com chave de ouro.






