Aos 21 minutos do segundo tempo da final da Libertadores, no último sábado (29/11) Danilo caminhava do campo de defesa para a área do Palmeiras com apenas uma frase martelando na cabeça: “Procura a bola, procura a bola.” Foi esse mantra que acompanhou o zagueiro até o momento da cabeçada histórica que deu ao Flamengo o tetracampeonato da América.
Em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, no último domingo (30/11), já 24 horas após conquistar o título com a camisa do clube do coração, o defensor contou que mentalizava cada detalhe da jogada enquanto se posicionava para mais um escanteio.
Veja as fotosAbrir em tela cheia O defensor também havia marcado na decisão de 2011, quando atuava pelo Santos.Gilvan de Souza/Flamengo Danilo marcou o gol da vitória do Flamengo contra o Palmeiras.Gilvan de Souza/Flamengo Danilo atingiu feito inédito na Libertadores e Champions League.Gilvan de Souza/Flamengo Danilo, autor do gol do título do Flamengo, segura a taça remendada após quebrar / Fotos: André Durão/ Ge
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“É fácil (lembrar). Eu normalmente fico na borda da área. Não caio muito para a área. Eu gosto de atacar vindo de trás. Eu olho os espaços que a defesa pode deixar. Os espaços que podemos atacar. E eu falava comigo o tempo inteiro. “Procura a bola, procura a bola”, declarou o zagueiro.
Nos tiros de canto anteriores, Danilo havia buscado o primeiro pau. Dessa vez, decidiu alterar o posicionamento.
“O Palmeiras estava muito forte ali. Nessa, eu falei: “Vou um pouco mais reto, em direção ao gol”. Quando ele bateu, e eu segurei um segundo a mais, a defesa do Palmeiras andou. Nessa que andaram, a bola do Arrascaeta veio mais alta, e eu precisei só saltar. Agora é contigo (bate nas próprias pernas). Precisei só saltar e pegar ela em cheio”, contou.
O impacto foi tão forte que o próprio autor do gol admite que a memória apagou nos segundos seguintes.
“Depois, ficou tudo escuro. Aí não lembro de mais nada”, revelou.
Segundo Danilo, o lance decisivo não surgiu por acaso. A jogada havia sido repetida inúmeras vezes em treinamento, sempre com variações de quem atacaria a bola: Bruno Henrique, Léo Pereira ou ele próprio. A execução perfeita aos 22 minutos do segundo tempo coroou o trabalho de todo o setor de bolas paradas.
O zagueiro dividiu os méritos com Arrascaeta, responsável pela cobrança, com Jorginho e com Rodrigo Caio, ex-defensor do clube e hoje treinador de bolas paradas.
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