Jonatas Davi Rodrigues, o falso biomédico acusado de ter feito um procedimento estético facial em uma mulher de 78 anos que morreu após a intervenção em Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo, já foi condenado por falsidade ideológica e uso de documento falso. Ele também já tentou ser candidato a vereador pelo Republicanos (veja mais abaixo).



Jonatas se apresentava como o biomédico Pietro Rodrigues nas redes sociais
Reprodução / Redes sociais
Jonatas Davi Rodrigues, que utiliza o nome comercial de Pietro Rodrigues
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Jonatas Davi Rodrigues, que utiliza o nome comercial de Pietro Rodrigues
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Jonatas Davi Rodrigues, que utiliza o nome comercial de Pietro Rodrigues
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Jonatas Davi Rodrigues, que utiliza o nome comercial de Pietro Rodrigues
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Jonatas Davi Rodrigues, que utiliza o nome comercial de Pietro Rodrigues
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Jonatas Davi Rodrigues, que utiliza o nome comercial de Pietro Rodrigues
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Jonatas, de 31 anos, que utiliza o nome comercial de Pietro Rodrigues, foi preso na sexta-feira (5/12) pela Polícia Civil de São Paulo em meio às investigações sobre a morte de uma cliente. A mulher, de 78 anos, teve complicações após passar por um procedimento estético na clínica dele e morreu no dia 27 de novembro.
A Polícia Civil afirma que o suspeito não era habilitado para fazer intervenções estéticas. No Instagram, ele dizia que era biomédico e se apresentava como Pietro Rodrigues.
Essa não é, no entanto, a primeira vez que Jonatas é alvo de uma investigação policial. Em 2015, ele foi condenado por falsidade ideológica e uso de documento falso em um processo que teve início em 2013.
Na época da ação, ele foi sentenciado a cumprir um ano e seis meses de reclusão em regime aberto, além de prestar serviços comunitários e pagar uma multa. Depois do caso transitar em julgado e a pena ser cumprida, o processo foi dado como encerrado em 2020, sendo arquivado.
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Entenda o caso
- O procedimento estético foi feito em uma clínica localizada na Rua Prefeito Francisco Beraldo, em Santa Isabel.
- O dono do espaço era Jonatas Davi Rodrigues. No Instagram, ele dizia que era biomédico e se apresentava como Pietro Rodrigues.
- Nas publicações de sua página profissional, Jonatas vendia desde serviços como extensão de cílios até aplicação de endolaser para remoção de gordura – técnica que deve ser feita apenas por profissionais habilitados.
- Ele afirmava ter unidades de sua clínica em Mogi das Cruzes, na região metropolitana, e em Jacareí, no interior paulista.
- Nessa sexta (5/12), o homem foi preso pela Polícia Civil após ter a prisão temporária autorizada pela Justiça de São Paulo.
- Aos policiais, Jonatas disse que era estudante de biomedicina e, por isso, sabia técnicas para fazer intervenções nos clientes.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a vítima morreu no dia 27 de novembro. Ela teria apresentado complicações depois de uma intervenção estética na clínica de Jonatas. A mulher chegou a ser socorrida pela família e levada até uma unidade de saúde, mas não resistiu.
Dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em endereços ligados ao suspeito. “Produtos estéticos vencidos foram encontrados e encaminhados para perícia”, afirma a SSP.
O caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Santa Isabel, que apura se Jonatas atuava ilegalmente. O Metrópoles não encontrou a defesa dele até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
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Inelegível
O Metrópoles apurou que Jonatas já foi condenado por falsidade ideológica e uso de documento falso em 2015. Na época, a sentença determinou que ele cumprisse um ano e seis meses de reclusão em regime aberto, além de prestar serviços comunitários e pagar uma multa.
Depois do caso transitar em julgado e a pena ser cumprida, o processo foi dado como encerrado em 2020, sendo arquivado.
O histórico criminal, no entanto, acabou atrapalhando os planos de Jonatas anos mais tarde. Em 2024, ele teve uma candidatura como vereador pelo Republicanos indeferida pela Justiça Eleitoral por causa dos crimes.
Jonatas, que buscava integrar a Câmara Municipal de Santa Isabel, chegou a entrar com recurso para manter a candidatura, alegando que a pena já tinha sido cumprida e que o processo era antigo. Os recursos, no entanto, foram negados pela Justiça.
A relatora do caso, Maria Claudia Bedotti, afirmou que a pena foi encerrada apenas em 2020 e a lei brasileira prevê a inelegibilidade por 8 anos após o cumprimento da pena. O voto foi seguido de forma unânime pelos demais juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo.










