O presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Guilherme Delaroli (PL/RJ), abriu a sessão plenária desta quinta-feira (18/12) de forma peculiar. A sessão, que atravessou mais de quatro horas de debates, contou com reforço de pizza e lanches da franquia de fast-food McDonald’s para alimentar os parlamentares e assessores da Casa, segundo a assessoria de imprensa da Alerj.
Durante a sessão, o líder do governo, Rodrigo Amorim (União/RJ), fez questão de registrar o que chamou de uma “constatação histórica”. “Os esquerdistas da Assembleia Legislativa inovaram. São socialistas de iPhone, tomando Coca-Cola e comendo McDonald’s. Olha que barato. Quero ver ir comer McDonald’s em Cuba”, disparou, arrancando risadas de apoiadores no plenário.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Momento registrado: deputados comendo pizza durante sessão na AlerjDivulgação: Assessoria de Imprensa Alerj Guilherme Delarori (PL/RJ)Foto: Cristiano Masruha/Divulgação Rodrigo Bacellar (União Brasil/RJ)Foto: Thiago Lontra/Alerj Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)Foto: Arquivo/O Globo Pizza é vilã da dieta? Nutricionista explicaFoto: Reprodução/Ana Maria Receitas
Voltar
Próximo
Leia Também
Política
Projeto para implantar “botão do pânico” em unidades de saúde do Rio segue para sanção
Política
ALERJ concede Medalha Tiradentes para a jornalista Gardênia Cavalcanti
Política
Alerj fará homenagem a policiais mortos em operação no Alemão
Política
Presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar cobra endurecimento das leis contra criminosos após operação
Apesar do clima descontraído, a pauta foi considerada difícil. Mais de 500 projetos e vetos passaram pela Casa, incluindo temas sensíveis. Foram debatidos assuntos como a gratificação faroeste, que prevê bônus de até 150% para policiais que “neutralizarem” criminosos; além da adesão do Rio ao Propag; e a aprovação de uma gratificação de 20% para policiais penais.
Após a prisão e o afastamento de Rodrigo Bacellar (União Brasil), no início de dezembro, o parlamentar deixou de exercer a presidência da Alerj, e a condução da Casa passou a ser feita de forma interina pelo 1º vice-presidente, Guilherme Delaroli (PL). Bacellar chegou a ser reeleito para o biênio 2025–2026, mas, com a crise, o cenário virou disputa política no Rio.
Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) no dia 3 de dezembro, durante a Operação Unha e Carne, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação apontou que Bacellar seria suspeito de vazar informações sigilosas relativas à Operação Zargun e de ter informado o deputado estadual Thiego “TH Joias” Silva sobre a ação, possibilitando a tentativa de destruição de provas antes da chegada dos agentes federais.
Mesmo após ser solto, Bacellar pediu licença do mandato por 10 dias e, até agora, a situação segue com presidência interina.






