Rafael Silva Lima, morador de rua de 19 anos, foi preso em flagrante após atacar uma mulher debaixo do pilotis de um prédio na 411 Norte, na madrugada deste sábado (20/12). Ele foi localizado pela manhã em uma invasão próxima à Universidade de Brasília (UnB) e, posteriormente, levado da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) para a Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP) ainda na noite do mesmo dia.
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Moradores do prédio relataram que não presenciaram o ataque e que ninguém chamou a polícia durante o ocorrido. Cláudia Alves, de 51 anos, contou que o crime foi descoberto apenas após o servidor da limpeza notar uma poça de sangue por volta das 5h da manhã. “Ele ligou para a síndica, que conferiu as câmeras de segurança e nos avisou pelo grupo do condomínio”, disse.



Área comum da quadra 411 Norte, onde moradores relataram ter sido encontrada uma poça de sangue após estupro ocorrido na madrugada
Fernanda Cavalcante/Metrópoles
Região da 411 Norte, na Asa Norte, onde estupro e tentativa de feminicídio ocorridos na madrugada aumentaram a sensação de insegurança
Fernanda Cavalcante/Metrópoles
Moradores da 411 Norte dizem que poça de sangue foi encontrada por servidor da limpeza horas após crime registrado na quadra
Fernanda Cavalcante/Metrópoles
Segundo o delegado Marco Farah, Rafael apresentava manchas de sangue, escoriações e sinais de luta corporal. “Durante a revista pessoal, procedimento padrão antes do encaminhamento à cela, constatamos que ele ainda estava com um preservativo no órgão genital”, afirmou.
A vítima foi encontrada com diversas lesões na área comercial da 411 Norte e encaminhada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde permanece internada em estado gravíssimo, com risco de morte.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), há indícios de que vítima e agressor se conheciam. E que são moradores de rua. A investigação aponta ainda que ambos estariam sob efeito de álcool ou outras substâncias no momento do crime. O caso é tratado como estupro e tentativa de feminicídio.
Imagens registradas pelas câmeras obtidas pela coluna, mas que não serão divulgadas por conter conteúdo violento forte, mostram Rafael acompanhando a vítima momentos antes do ataque que teria durado cerca de 15 minutos.







