24 novembro 2024

Mais de 44% dos acreanos continuam com o nome sujo

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A situação financeira dos acreanos permanece desafiadora, com a inadimplência mantendo-se acima de 44% ao longo de 2023, de acordo com dados do Mapa da Inadimplência da Serasa Experian. Exceto pelo mês de junho, quando registrou 43,58%, o índice de endividamento persistiu elevado, atingindo 44,29% em novembro, 44,56% em outubro e 44,49% em setembro.

O auge da inadimplência foi alcançado em abril de 2023, quando 45,19% dos acreanos estavam enfrentando dívidas atrasadas. A análise nacional revela uma leve redução no número de consumidores inadimplentes, com 71,81 milhões de brasileiros nessa situação, representando uma queda de 143,5 mil em relação ao mês anterior.

As faixas etárias mais afetadas pela inadimplência no Acre são as de 41 a 60 anos, compreendendo 35,0% do total, e 26 a 40 anos, representando 34,4%. A faixa etária acima de 60 anos contribui com 18,5% dos inadimplentes.

Em um esforço para ajudar os brasileiros, o Serasa Limpa Nome oferece oportunidades de negociação de dívidas com condições especiais. No mês passado, o total de descontos concedidos alcançou R$ 12,62 bilhões, com um valor médio de acordo de R$ 716,63. Mais de 533 milhões de ofertas estão disponíveis para negociação, totalizando mais de R$ 776 bilhões em ofertas.

A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que, em novembro de 2023, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.374,45, distribuídos entre 2,09 empresas credoras.

Os dados também indicam que cerca de três em cada dez consumidores (30,49%) possuíam dívidas de até R$ 500, alcançando 44,40% quando consideradas dívidas de até R$ 1.000.

Em novembro de 2023, o número de dívidas em atraso no Brasil teve um aumento de 8,42% em relação ao mesmo período de 2022, com destaque para o crescimento nas dívidas com Bancos (12,01%) e Água e Luz (11,78%). Por outro lado, as dívidas no setor de Comunicação (-12,89%) e Comércio (-1,38%) apresentaram queda.

Com 63,92% do total, o setor de Bancos lidera a concentração de dívidas, seguido por Comércio (11,33%), Água e Luz (11,28%) e Outros (7,15%).

Via Ac24horas.

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