Após a comoção gerada pela tragédia que resultou na morte de um jovem de 25 anos degolado por uma linha de cerol em outubro passado, o Procon do Acre assegura que a fiscalização para proibir o uso desses materiais vem sendo realizada de forma contínua.
O Procon, em conjunto com órgãos de segurança pública e empresas privadas, implementou a “Operação Cerol Mata”, que tem como objetivo coibir a comercialização de linhas com cerol. Segundo John Linneker, responsável pelo Procon, a operação inclui a notificação de estabelecimentos que possam vender esse tipo de material, além de palestras educativas para conscientizar a população sobre a ilegalidade dessa prática.
A Lei Fernandinho, criada em homenagem ao jovem vítima do cerol, proíbe a comercialização do cerol, da linha chilena e de produtos similares utilizados para empinar pipas que contenham elementos cortantes. O descumprimento da lei pode resultar em multas, que variam de R$ 2 mil até a cassação do Alvará de Funcionamento do estabelecimento.
A iniciativa do Procon visa não apenas coibir a venda desses materiais, mas também promover a conscientização da população sobre os riscos associados ao uso do cerol e da linha chilena, visando evitar novas tragédias. O trabalho conjunto com outros órgãos e a abordagem educativa demonstram o comprometimento das autoridades em garantir a segurança da comunidade.