Desde 2012, o Brasil testemunhou uma significativa redução de 25,5% no índice de mortalidade por aids, com uma queda de 8,5% nas mortes relacionadas ao HIV em 2022 em comparação com 2012, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Isso representa uma mudança marcante na luta contra o HIV/Aids no país.
Em 2022, o Brasil registrou 10.994 mortes atribuídas ao HIV ou à aids, uma diminuição significativa em relação às 12.019 mortes registradas em 2012. Essa tendência positiva é atribuída a uma série de estratégias implementadas pelo Ministério da Saúde em colaboração com estados e municípios.
Um elemento central dessas estratégias é a adoção da abordagem de prevenção combinada. Isso envolve o uso de preservativos, tanto internos quanto externos, que desempenham um papel fundamental na proteção contra o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) como sífilis, gonorreia e clamídia. Além disso, novos métodos de prevenção, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição de Risco (PEP), estão sendo amplamente disponibilizados para aqueles em situações de risco.
O Brasil alcançou avanços significativos na ampliação do acesso ao tratamento do HIV. A introdução da PrEP nos ambulatórios que atendem pessoas trans e a disponibilização de medicamentos antirretrovirais em formulações mais simples e eficazes são exemplos desses esforços. Com 22 medicamentos antirretrovirais disponíveis atualmente, o país continua a expandir suas opções de tratamento, garantindo uma abordagem cada vez mais acessível e eficaz para quem vive com HIV.
É fundamental reconhecer os sintomas iniciais da infecção pelo HIV, que podem se assemelhar aos de uma gripe com febre e mal-estar, e buscar testagem e tratamento precoces. O diagnóstico do HIV pode ser realizado por meio de exames laboratoriais ou testes rápidos, disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Esses esforços combinados de prevenção, testagem e tratamento são cruciais para continuar o progresso na redução das taxas de mortalidade por HIV/Aids no Brasil e para garantir que aqueles que vivem com HIV tenham acesso ao cuidado necessário para uma vida saudável e plena. Com a chegada do carnaval e outras ocasiões festivas, é essencial manter a conscientização sobre as ISTs e promover práticas seguras de saúde sexual para toda a população.
Via Brasil61.