A piscicultora Leila Soares demente a fala do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, de que não sabia da realização da Feira do Peixe. Em entrevista ao YacoNews, Leila afirma que a Prefeitura oficiou ao SEBRAE no dia 29 de fevereiro, com antecedência de 25 dias, solicitando 2 tendas para realização do eventos que acontece todos os anos em parceria com entre as instituições.
Leila relata que a mudança de local da feira, para outro espaço onde tradicionalmente acontece a ExpoSena, foi recusado pelos piscicultores em comum acordo porque a prefeitura teve 25 dias para decidir o referido local. “Nós não aceitamos pelo fato de ser um local de pouco movimento e sugerimos imediatamente um espaço vago na Feira Livre dos Colonos, tendo em vista que somos produtores ruais e a feira livre ser um espaço para os produtores rurais. Porém nossa sugestão foi negada, segundo o secretário de agricultura, pela senhora Adriana Marta. Então procuramos fala com o prefeito mas não conseguimos e fomos recebidos pela dona Adriana Marta que nos informou que o espaço disponível seria mesmo onde acontece a ExpoSena se quiséssemos, o que para nós ficou inviável.” disse Leila
“Eu vendi R$36 mil na feira do ano passado, em três dias. Este ano, não cheguei nem à metade disso”, lamenta Leila.
O cancelamento da tradicional Feira do Peixe causou transtornos aos piscicultores, que tiveram que se desdobrar para vender seus produtos em pontos estratégicos da cidade.
“A gente teve que se virar para vender o peixe. Não foi fácil”, conta Leila.
Leila critica a falta de diálogo da Prefeitura com os piscicultores. Ela afirma que a decisão de mudar o local da feira foi tomada sem consulta à categoria.
“A gente não foi ouvido. A Prefeitura simplesmente decidiu mudar o local da feira, sem se preocupar com os prejuízos que isso causaria aos piscicultores”, afirma Leila.
A psicultura também afirmou que o cancelamento da feira priorizou a produção do pescado fora do estado e inviabilizou e desvalorizou os produtores locais.
