Nesta quarta-feira, 17 de abril de 2024, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Promotoria Criminal de Feijó, em colaboração com a Polícia Militar do Acre (PMAC), conduziu a “Operação Algar”. O objetivo foi cumprir mandados de busca e apreensão contra dois investigados no município de Feijó.
A operação foi desencadeada como parte de uma investigação criminal iniciada pelo MPAC para apurar a prática do crime de ameaça contra um desembargador do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Durante as buscas, foram apreendidas duas armas de fogo, além de celulares e mídias.
Segundo informações dos autos, a ameaça ocorreu em relação à atividade jurisdicional do desembargador no julgamento que resultou na inelegibilidade de um ex-prefeito do município.
Dado o interesse em aprofundar as investigações, especialmente para identificar possíveis coautores da ameaça, o MPAC solicitou a suspensão da garantia à inviolabilidade da intimidade e do domicílio, obtendo autorização para acessar dispositivos eletrônicos móveis, bem como para suspender a posse e porte de arma dos investigados. Esses indivíduos são apontados como o autor direto e o mandante da ameaça, enquanto seu irmão é apontado como possível executor.
O nome da operação, “Algar”, faz referência ao sinônimo da palavra “cova”, uma vez que na ameaça foi mencionado que o desembargador seria levado “para o buraco”.
Agência de notícias do MPAC.