26 novembro 2024

Hugo Calderano perde disputa pelo bronze no tênis de mesa olímpico

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Hugo Calderano chegou para a disputa da medalha de bronze com a sensação de já ter feito história. Nunca um atleta de fora da Ásia ou da Europa havia chegado à fase de semifinais no torneio olímpico masculino de tênis de mesa. Depois de ser derrotado pelo sueco Truls Moregard na disputa pelo ouro, Calderano voltou a jogar neste domingo (4) pela medalha de bronze. O adversário foi Félix Lebrun, um francês de apenas 17 anos e estrela em ascensão no tênis de mesa mundial. Para Lebrun, além da chance de conquistar o bronze, a partida representava uma espécie de revanche, já que nas quartas de final Calderano havia derrotado seu irmão, Alexis Lebrun.

Com o apoio da torcida na Arena Paris Sul 4, Lebrun começou melhor a partida. No primeiro set, Calderano abriu 4 a 2, mas logo o francês virou para 8 a 4. Lebrun aproveitou os erros do brasileiro para vencer por 11 a 6.

Aparentando nervosismo, Calderano seguiu errando muito no segundo set, permitindo que o adversário abrisse 6 a 2. O brasileiro ensaiou uma reação, diminuindo a distância para 9 a 8. O técnico do francês pediu tempo e parou a partida. Na volta, Hugo empatou e virou para 10 a 9, mas Félix conseguiu reverter a desvantagem, fechando o set em 12 a 10 e abrindo 2 a 0 na partida.

A terceira parcial começou com os adversários trocando pontos, mas o brasileiro logo abriu 5 a 2. Na sequência, Lebrun encostou em 6 a 6 e virou para 8 a 6. Incomodado, Hugo voltou a cometer erros. O francês aproveitou e fechou o set em 11 a 7.

No quarto set, era tudo ou nada para o brasileiro. A parcial começou com um empate em 2 a 2, mas logo Lebrun se distanciou no placar, chegando a 5 a 2. O mesa-tenista local seguiu forçando o jogo, e Hugo não conseguiu responder. Em mais um erro do brasileiro, Félix Lebrun fechou a parcial em 11 a 6 e o duelo em 4 a 0, conquistando uma inédita medalha de bronze olímpica para a França.

Apesar da derrota, Hugo Calderano alcançou o melhor resultado de um atleta brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, superando seu próprio feito na edição de Tóquio, onde chegou até as quartas de final.

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