O Brasil já contabilizou 254.170 casos prováveis de chikungunya em 2024, de acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Até a última atualização, em 28 de agosto, foram confirmados 162 óbitos pela doença, com 153 casos ainda sob investigação. O coeficiente de incidência da chikungunya é de 125,2 casos para cada 100 mil habitantes.
As mulheres foram mais frequentemente afetadas pela doença, representando 60% das notificações. As faixas etárias mais impactadas são 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos.
Minas Gerais é o estado com o maior número de casos prováveis, com 159.844 registros, seguido por Bahia com 15.508, Espírito Santo com 13.058 e São Paulo com 10.667. Os estados com menos casos são Roraima (36), Amazonas (102), Rondônia (224), Acre (264) e Amapá (322).
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que espalha dengue, zika e febre amarela. Portanto, a principal forma de prevenção é combater a proliferação do mosquito, evitando água parada.
