O Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e da Defesa Civil Nacional, concedeu R$ 4,5 milhões ao Acre para enfrentar a situação de emergência provocada por incêndios florestais e queimadas. O anúncio foi feito pelo coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, durante a Expoacre 2024 na terça-feira, 3 de setembro.
A portaria publicada no Diário Oficial da União na semana passada reconheceu a emergência em todos os 22 municípios do Acre. O decreto, assinado pelo governador Gladson Cameli no mês passado, foi motivado pelos incêndios em áreas florestais e pela alta emissão de fumaça, que resultaram em condições críticas de qualidade do ar.
O valor inicial liberado de R$ 4,5 milhões permitirá que o governo estadual realize as ações necessárias para controlar os incêndios e mitigar os impactos das queimadas. Com o decreto reconhecido, os municípios podem agora elaborar planos de trabalho e solicitar recursos adicionais ao Governo Federal.
A qualidade do ar no Acre está classificada como insalubre, de acordo com dados da IQAir, empresa suíça especializada em monitoramento atmosférico. Além do Acre, outros estados brasileiros como São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Rondônia, Pará e Tocantins também estão enfrentando condições críticas de qualidade do ar.
A capital Rio Branco e Porto Velho (RO) estão entre as cidades com os piores índices, com medições acima de 200. Em comparação, Brasília registrou índices de 131, Goiânia 151 e Uberaba (MG) 154. A IQAir disponibilizou um mapa detalhado que indica as regiões com a qualidade do ar mais prejudicada.