A disputa pelo comando do diretório do União Brasil no município de Manoel Urbano, no Acre, chegou ao fim após uma decisão judicial proferida pelo juiz da 3ª Zona Eleitoral, Eder Jacoboski Viegas. A sentença não apenas definiu o controle da sigla, mas também impactou diretamente a corrida eleitoral para a prefeitura do município.
O imbróglio entre o senador Alan Rick, presidente estadual do partido, e o suplente de deputado federal Fábio Rueda vinha se arrastando desde 2022. Naquele ano, Rueda assumiu o controle do partido e nomeou aliados para diretórios municipais, incluindo Manoel Urbano. No entanto, após retomar o controle do partido, Alan Rick destituiu essas composições, o que desencadeou uma disputa judicial.
Em Manoel Urbano, duas convenções foram realizadas. A primeira, presidida por Rubenildo do Nascimento, aliado de Rueda, escolheu Izaute Vaz como candidato a prefeito. Já a segunda convenção, presidida por Marcilo Silvestre Levi, indicado por Alan Rick, optou por não lançar candidato próprio à prefeitura, declarando apoio a Macarrão, do partido Republicanos.
Com a cassação da liminar que validava a convenção de Rueda, o juiz eleitoral indeferiu a candidatura de Izaute Vaz. Assim, o União Brasil seguirá com o apoio à candidatura de Macarrão, mantendo, no entanto, sua chapa proporcional de vereadores.
A decisão do juiz Eder Jacoboski Viegas, proferida nesta terça-feira, 10 de setembro, altera o cenário político em Manoel Urbano, deixando apenas dois candidatos na disputa pela prefeitura: Macarrão, do Republicanos, e Toscano Velozo, do Progressistas.
Essa reviravolta destaca o impacto das disputas internas partidárias nas eleições locais e o papel crucial da justiça eleitoral no desenrolar desse processo. A partir de agora, o União Brasil focará no apoio ao candidato Macarrão e na formação de sua chapa de vereadores para as eleições de 2024.
