24 novembro 2024

Subcomandante dos bombeiros de Tarauacá é preso por embriaguez ao volante e atropelamento de motociclista

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Tenente Cavalcante foi preso na noite desse domingo (15) após acidente em Tarauacá — Foto: Neto Lucena/Secom/arquivo
Tenente Cavalcante foi preso na noite desse domingo (15) após acidente em Tarauacá — Foto: Neto Lucena/Secom/arquivo

O subcomandante do 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Tarauacá, tenente Rosivan Cavalcante, foi preso pela Polícia Militar na noite de domingo (15) sob acusações de resistência à prisão, lesão corporal culposa e embriaguez ao volante. O incidente ocorreu após o bombeiro ter atropelado um motociclista nas proximidades da Ponte Tarauacá, na saída da cidade. Durante a abordagem policial, Cavalcante teria se alterado e, segundo relatos, sacado uma arma de fogo.

Após ser conduzido à delegacia, o tenente foi transferido para o batalhão do Corpo de Bombeiros, onde permanece detido à espera de uma audiência de custódia, prevista para esta terça-feira (17).

O comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Corrêa, que acompanhou o depoimento de Cavalcante à Polícia Civil, informou que o subcomandante nega estar embriagado no momento do acidente e também nega ter sacado a arma. “Ele sofreu algumas escoriações nas pernas, estava sozinho e está à disposição da Justiça no quartel. Informei o caso ao meu superior, e acredito que ele responderá administrativamente”, disse o comandante.

Corrêa também confirmou que Cavalcante está prestando assistência ao motociclista, por meio de familiares. O motociclista sofreu várias escoriações e foi levado ao hospital, mas já está em casa em recuperação.

O acidente aconteceu no km 2 da BR-364, sentido Tarauacá/Feijó. Em depoimento ao delegado Ronério Silva, Cavalcante afirmou que colidiu com o motociclista ao tentar desviar de um buraco na estrada. O bombeiro se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas, segundo a polícia, apresentava sinais de embriaguez e estava visivelmente alterado. “A polícia tem outros meios de prova além do teste de bafômetro. No boletim de ocorrência consta que ele mencionou ter bebido no almoço, mas em seu interrogatório ele negou. A PM também relata que ele sacou a arma, o que ele nega”, explicou o delegado.

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