A morte de Flávia Melo de Miranda Soares, de 20 anos, brutalmente assassinada durante um ataque em um garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda (MT), acende um alerta urgente para a necessidade de ações mais efetivas contra o garimpo ilegal e em defesa dos povos indígenas e do meio ambiente.
O corpo de Flávia chegou a Rio Branco nesta quarta-feira (25) e está sendo velado na capela do cemitério Morada da Paz, com o sepultamento previsto para às 17h. Familiares vestem-se de luto, e a irmã Daniele Soares expressou sua profunda tristeza nas redes sociais, confirmando a perda da jovem. A família, com o apoio de amigos e da comunidade, arrecadou R$ 20 mil para custear o traslado do corpo em um voo particular.
Fábio Tavares Siriano, marido de Flávia, sobreviveu ao ataque e encontra-se hospitalizado. A polícia investiga a chacina, que teria ocorrido devido a disputas por áreas de exploração no garimpo.
A Terra Indígena Sararé, situada nos municípios de Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, tem registrado um aumento significativo na atividade garimpeira nos últimos anos. Essa exploração ilegal compromete o meio ambiente e afeta as comunidades indígenas, que enfrentam a invasão de seus territórios e a degradação de seus recursos naturais.
