Em resposta à matéria veiculada pelo YacoNews sobre a falta de merendeiras e serventes na Escola Euclides Feitosa Cavalcante, a direção da instituição confirmou a saída das funcionárias. A gestora admitiu que os salários estão atrasados há dois meses, o que motivou os pedidos de demissão.
“Realmente não é mentira, não. Elas pediram para sair ontem, né, estão mesmo sem receber, pediram para sair, né, a gente não podia obrigá-las a ficarem na escola”, declarou a gestora.
A notícia original, baseada em relatos de pais de alunos, afirmava que a falta de pagamento resultou na interrupção do serviço de merenda. No entanto, a gestora negou essa informação, garantindo que a merenda não foi suspensa em nenhum momento.
“Em nenhum momento as crianças ficaram sem merenda porque já tinha merenda na escola. Hoje toda a equipe se mobilizou, né, providenciamos a merenda deles. E demos direitinho, porque ninguém vai deixar as crianças sem merenda, porque as crianças não merecem ficar sem merenda não”, afirmou.
Apesar de negar a falta de merenda, a gestora não especificou quem compôs a “equipe” que preparou a alimentação dos alunos, nem quais alimentos foram servidos. A falta de transparência nesse ponto levanta questionamentos sobre a qualidade da alimentação oferecida aos estudantes na ausência das merendeiras.
A situação na Escola Euclides Feitosa Cavalcante ilustra um problema grave que afeta diversas instituições de ensino: o atraso no pagamento de servidores. A falta de recursos impacta diretamente a qualidade da educação, prejudicando alunos e funcionários. É crucial que a administração municipal tome medidas urgentes para regularizar a situação e garantir o bom funcionamento das escolas.