24 novembro 2024

Acre gera mais de 900 empregos com carteira assinada em setembro e saldo do ano ultrapassa 5,7 mil novos postos

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Pelo oitavo mês seguido, o Acre apresentou saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. Em setembro, o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado nesta quinta-feira, 31, apontou que foram 955 postos gerados.

Se levados em consideração os últimos 12 meses, o saldo sobe para 6.560, já no acumulado do ano são 5.784 novos postos. A cidade que mais empregou foi Rio Branco, com 286 vagas, seguida de Sena Madureira, com 97.

Os setores que mais geraram emprego em setembro foram o de serviços e o do comércio, com saldo de 774 e 227, respectivamente. A maior parte dos contratados tem ensino médio completo, na faixa etária de 18 a 24 anos, sendo que cerca de 523 estão empregados em serviços administrativos. Há também uma parcela considerável, 234, de vendedores do comércio em lojas e mercados.

Fortalecer iniciativas e criar incentivos fiscais têm sido algumas das principais vertentes ao longo da gestão do governador Gladson Cameli, tornando-se o ponto focal para o desenvolvimento da economia do estado, não pela gestão pública de maneira isolada, mas elaborada por diversos atores que caminham alinhados em prol da saúde econômica do estado e da qualidade de vida de quem vive nele.

Entre as ações que estão sendo desenvolvidas, estão: capacitação, criação de uma política de trabalho e renda, ascensão de tecnologia e consolidação do empreendedorismo até mesmo no ambiente escolar.

Na visão do governador Gladson Cameli, poder público e privado precisam unir esforços para que os resultados sejam sentidos na população. “O que costumo dizer é que um setor privado forte é sinônimo de um ambiente propício para os negócios e geração de emprego e renda, consequentemente. E, quando a gente fala isso, estamos falando de criação de vagas, redução do desemprego e desenvolvimento econômico do estado”, destaca.

O titular da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), Assurbanípal Mesquita, diz que todas as ações foram planejadas de maneira que o resultado seja sentido a curto, médio e longo prazo. O direcionador dessas condutas foi um plano decenal desenvolvido pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), que traçou eixos prioritários.

“O governo tem um plano para dez anos à frente e estabeleceu eixos de ações prioritárias, como fomento à indústria; inovação, que é um campo que estamos trabalhando para geração de emprego e renda, novas empresas, novos produtos, geração de empresas e geração de novos empregos e empreendedorismo. São eixos prioritários, que estão dentro desse plano decenal que estamos desenvolvendo por meio de ações com diversas secretarias, cada uma cumprindo seu papel”, detalha.

Um conjunto de medidas estão sendo tomadas e abrangem desde a gastronomia, serviços e pequenos negócios, até a produção rural. Para que novas empresas surjam, é necessário também manter as que já existem. Para isso, Mesquita destaca o programa de incentivos fiscais destinado à indústria.

“Hoje o governo tem um programa claro de incentivos à indústria, em que podemos fazer concessão de terrenos, e temos em torno de 85% a 95% de redução da carga tributária do ICMS. Essas propostas vêm fomentando as indústrias e gerando empregos. Lembramos também que governador lançou o programa de compras governamentais voltado para a indústria. Aqueles produtos que o governo precisa comprar e para os quais há indústria local, estamos comprando direto desses locais”, relatou.

Esses incentivos são constatados em indicadores. Em agosto, uma listagem feita pelo Sebrae mostrou que o Acre teve destaque no ranking dos saldos de empregos gerados pelos pequenos negócios no mês de junho, ocupando a 2ª posição no ranking dos saldos de empregos gerados pelos pequenos negócios, com saldo de 629 postos de trabalho. O gerente de Desenvolvimento do Ambiente de Negócios do Sebrae no Acre, Marcelo Macedo, afirma que o fomento ao empreendedorismo por meio das parcerias faz com que os pequenos negócios se fortaleçam e consigam expandir, gerando mais empregos e renda.

“O boletim demonstra bons números em relação ao saldo de empregos gerados e isso destaca a grande importância das MPE [micro e pequenas empresas] para a geração de novos postos de trabalho. Esses dados reforçam o comprometimento do Sebrae em fortalecer o empreendedorismo, auxiliando os empreendedores em diversos âmbitos e, assim, desenvolvendo o ambiente de negócios e a economia local”, explica o gerente.

Por Secom

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