Com a reeleição de Donald Trump, a Ucrânia poderá enfrentar uma significativa redução no apoio dos Estados Unidos, o que pode influenciar diretamente o desenrolar da guerra contra a Rússia.
Durante a campanha, tanto Trump quanto seu vice, JD Vance, expressaram dúvidas sobre o comprometimento dos EUA em continuar auxiliando Kiev, especialmente agora que o conflito ultrapassa dois anos e meio desde a invasão russa. Trump chegou a sugerir que os EUA poderiam pressionar a Ucrânia a considerar uma trégua com a Rússia, mesmo que desconfortável.
A vitória de Trump ocorre em um momento delicado para Kiev, uma vez que as forças russas continuam avançando na região de Donbas, onde o presidente Vladimir Putin busca o controle total. O comandante-chefe da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, reconheceu a complexidade da situação na linha de frente e destacou a necessidade constante de recursos adicionais para manter as posições ucranianas.
Além disso, há indicações de que a Rússia está fortalecendo suas tropas com apoio norte-coreano. Autoridades dos EUA alertaram que cerca de 10.000 soldados norte-coreanos estão na região de Kursk, na Rússia, prontos para serem enviados ao combate contra a Ucrânia nos próximos dias.
As possíveis mudanças na política externa dos EUA em relação ao apoio militar e financeiro à Ucrânia podem impactar profundamente o equilíbrio de forças na região.