O julgamento de quatro réus acusados de homicídio e ocultação de cadáver entra em seu segundo dia na comarca de Sena Madureira, no Acre. O caso envolve a morte de João Doido, ocorrido em uma área de conflito no ramal do 25, região do Cassirian, em 3 de novembro de 2011, e que chocou a comunidade local pela brutalidade.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Uarno Silva de Sousa e Donizete Carvalho da Silva teriam executado João Doido sob ordens do fazendeiro Dauro Pereira de Resende e de seu filho, Fernando dos Santos Resende. As investigações apontam que a vítima foi alvejada por dois disparos de arma de fogo, sem chance de defesa. O Ministério Público destaca que o crime teria sido motivado por razões fúteis, com os acusados agindo de forma a impedir qualquer reação ou fuga de João Doido. Após o homicídio, o corpo da vítima teria sido ocultado, agravando as acusações contra os réus.
Ao longo do julgamento, o tribunal ouvirá testemunhas e analisará as provas apresentadas pela acusação e defesa para chegar a um veredicto. A comunidade local acompanha o caso de perto, esperando por justiça em um crime que abalou a memória coletiva da região.
A defesa dos réus é composta pelos advogados Sanderson Moura (defendendo Dauro e Fernando), José Stenio (representando Uarno) e o defensor público Moacir Assis (defendendo Donizete).