18 janeiro 2025

Operação ‘Caça ao Tigre’ investiga influenciadores no Acre por crimes financeiros; veja os detalhes

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A Polícia Civil deflagrou, na última quarta-feira (11), a operação “Hunter Tiger” (ou “Caça ao Tigre”, em português), para combater crimes como lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar e promoção irregular de rifas. A ação incluiu 24 influenciadores digitais, com destaque para Ludmilla Cavalcante, que possui mais de 235 mil seguidores.

Foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão em Rio Branco e outros três municípios do Acre, além de Alagoas e Sergipe. Entre os bens apreendidos estavam celulares, veículos, computadores e até uma roleta usada em sorteios ilegais.

O g1 confirmou os nomes de alguns dos investigados:

  • Amanda Lima Ribeiro
  • Davi Ribeiro Bessa
  • Eduardo da Costa Araújo
  • Érika Morais
  • Gabriela Alencar da Silva
  • Grazielly Mendonça de Jesus
  • Jocycleia de Souza Alves
  • Kesley dos Santos Monteiro
  • Ludmilla Cristina Fernandes Cavalcante
  • Marília Rodrigues dos Santos
  • Mony Isabelly Lima da Silva
  • Nataliane de Matos Mourão
  • Richard Pereira Costa
  • Tailiane Maciel da Costa

Alguns dos citados se manifestaram:

  • Grazielly Mendonça afirmou que nunca obteve ganhos com jogos e criticou a abordagem policial. “Deveriam ter mais empatia ao invés de tratar como criminosos”, disse.
  • Jocycleia de Souza Alves declarou que suas atividades são lícitas e comprovadas, estando à disposição das autoridades.
  • Nataliane Mourão garantiu que suas ações são legais e que coopera com as investigações.

Outros investigados, como Amanda Ribeiro, Eduardo da Costa Araújo e Érika Morais, utilizaram as redes sociais para comentar a situação. Amanda reafirmou sua transparência; Eduardo informou que não irá mais divulgar plataformas de jogos e Érika destacou que os policiais foram educados durante a ação.

Bens apreendidos

Além de materiais eletrônicos, foram confiscadas 150 cabeças de gado em propriedades rurais no Acre. A operação também contou com apoio em Alagoas e Sergipe e envolveu a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (Defaz), além do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF).

Uma pessoa com mandado de prisão em aberto pela Comarca de Manaus foi detida, mas a prisão não está diretamente relacionada à operação “Hunter Tiger”.

A Polícia Civil reforça que as investigações seguem em andamento para esclarecer o envolvimento dos citados e a extensão dos crimes apurados.

Com informações do G1 Acre.

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