O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 1ª Promotoria Cível da Infância e Juventude, obteve a condenação do policial penal Everton Martins da Silva a 30 anos de reclusão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável. A decisão, proferida pela Segunda Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco, também determinou o pagamento de R$ 40 mil em indenização por danos morais à vítima e a perda do cargo público ocupado pelo réu.
Os crimes foram cometidos repetidamente contra uma criança de cinco anos, que vivia sob os cuidados do réu e o considerava avô devido à proximidade e ao papel desempenhado na família. Everton Martins da Silva, padrasto da mãe da vítima, utilizava sua posição de confiança para cometer os abusos.
Preso preventivamente desde abril de 2024, o réu permanecerá detido, sem a possibilidade de recorrer da sentença em liberdade. Ele também enfrenta outras ações penais por crimes semelhantes contra duas crianças da mesma família, cujos processos ainda estão em andamento.
O caso reforça o compromisso do MPAC em combater crimes contra a infância e garantir justiça para as vítimas.