O helicóptero da Polícia Federal, conhecido como “Caçador 10”, concluiu suas operações em Cruzeiro do Sul neste sábado (11), após permanecer na região desde a última quarta-feira (8). A aeronave deixou o município durante a tarde, após finalizar uma série de diligências, com foco principal no monitoramento ambiental.
O delegado da PF em Cruzeiro do Sul, Fabrício Santos da Silva, informou que as ações realizadas não estavam relacionadas ao tráfico de drogas, mas sim a demandas ambientais específicas da delegacia.
“Ele não foi usado neste tipo de operação. Foi mais em monitoramentos ambientais. Ele veio para nos auxiliar em algumas demandas da delegacia”, destacou o delegado.
Defesa ambiental e povos indígenas
O comandante da aeronave, agente Laurênio, explicou que a equipe atuou na região do Rio Juruá Mirim, além de realizar ações em defesa dos povos indígenas.
“Nós saímos de Manaus e estamos cumprindo missões de interesse da Polícia Federal, especialmente nas proximidades do Rio Juruá Mirim e outras localidades. Também atuamos na proteção dos povos indígenas. Hoje finalizamos a etapa em Cruzeiro do Sul e seguiremos para novas missões na região norte. A aeronave é moderna e equipada com tecnologia que nos permite realizar as missões com mais segurança, atendendo aos interesses da Polícia Federal e do Estado”, relatou o comandante.
Além das operações, o helicóptero esteve em exposição pública na manhã deste sábado, no Estádio Arena do Juruá, localizado na rodovia AC-405. A visitação atraiu pessoas de todas as idades, que aproveitaram para conhecer a aeronave de perto e registrar o momento com fotografias.
Entre os visitantes, Davi Reinaldo Pinto, de 8 anos, filho do major Clélio Moura, coordenador da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) na região, demonstrou entusiasmo. “Eu já tinha visto o helicóptero do Ciopaer, mas fiz questão de ver este”, disse o garoto, que sonha em ser piloto.
Os irmãos Lorenzo Brito, de 9 anos, e Lucca Brito, de 5 anos, também participaram da visita. “O mais novo hoje disse que queria ser policial federal e o mais velho quer ser piloto de avião. E tudo é possível ao que crê”, comentou o pai deles, o médico Rondney Brito.
O comandante Laurênio, que tem 28 anos de experiência como policial federal e 14 como piloto, compartilhou palavras de incentivo aos jovens que aspiram seguir a carreira de piloto.
“Ser piloto exige esforço e dedicação, mas é uma carreira acessível e recompensadora. Muitos jovens têm esse sonho, e é possível alcançá-lo com estudo e determinação”, concluiu.
O helicóptero da PF segue agora para novas missões na região norte do Brasil, reforçando a segurança e o monitoramento ambiental no país.
