Estherfanny Sara de Souza Adrião, de 10 dias pós-parto, sofreu graves complicações após falhas no atendimento na Unidade Mista de Manoel Urbano. Segundo familiares, ela deu entrada na unidade com cefaleia intensa e crises convulsivas, quadro característico de eclâmpsia pós-parto. O atendimento inicial foi realizado por um acadêmico de medicina sem supervisão do médico plantonista, violando normas legais.
Mesmo em estado crítico, a transferência para Rio Branco só foi realizada após quatro horas, em uma ambulância inadequada e sem oxigênio suficiente. Durante o trajeto, a paciente sofreu duas paradas cardiorrespiratória. O médico, que estava no banco da frente, não percebeu as paradas, sendo alertado pela mãe da paciente.
No Pronto-Socorro de Rio Branco, a paciente foi reanimada, mas exames indicaram 50% de comprometimento cerebral. Atualmente, ela está internada na UTI em estado grave, segundo a família. A denúncia destaca a demora na transferência, ausência de intubação e negligência durante o transporte.Os familiares prometem procurar o MPAC e irão pedir uma investigação rigorosa e revisão dos protocolos da unidade de saúde para reparar a situação causada a Estherfanny e evitar que casos semelhantes se repitam.