No começo desta terça-feira (17/6), um grupo de doze gestores municipais brasileiros, incluindo prefeitos e secretários, conseguiu deixar a Jordânia e embarcar para o Brasil. A decisão urgente aconteceu após a sugestão de evacuação por conta do conflito entre israelenses e iranianos.
A comitiva, que estava em Israel a convite do governo israelense, precisou deixar o país por via terrestre, cruzando a fronteira com a Jordânia na manhã da última segunda-feira (16/6). A rota alternativa foi necessária após o fechamento do espaço aéreo israelense, decorrente dos intensos ataques recíprocos entre as nações.
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Inclusive, os embates já resultaram em 248 mortes nos últimos cinco dias, conforme dados oficiais locais. O retorno ao Brasil ocorreu em duas etapas, já que parte do grupo, incluindo o prefeito de João Pessoa (PB), Cícero Lucena, e seu filho, o deputado federal Mersinho Lucena (que fretou o voo), embarcou em um jato particular no Aeroporto Regional de Tabuk, na Arábia Saudita.
Os demais integrantes seguiram em um voo comercial com destino ao Rio de Janeiro. O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) brasileiro divulgou nota na segunda-feira (16/6) afirmando que os gestores viajaram para Israel “a despeito do alerta consular” emitido pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv, que recomendava evitar viagens ao país devido aos conflitos armados.
