Os acusados de matar Francikley Marques de Brito, de 27 anos, em fevereiro de 2018, foram condenados juntos a 92 anos de prisão após julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco.
Brito foi executado a tiros, no bairro Vila Acre, no dia 16 de fevereiro de 2018. Ele era investigado por participação na morte Débora Lima dos Santos, de 26 anos, que foi baleada grávida e morreu após uma cesárea de emergência em outubro de 2017. Ele teria sido o motorista no momento do ataque, segundo informações da polícia à época.
Os quatro acusados pela morte de Brito foram julgados no último dia 21. Edison Evangelista Francisco e Marcelo da Silva Francisco foram condenados a 36 anos de prisão; Antônio Raimundo Martins de Lima teve pena de 20 anos e Keila Gomes da Silva foi absolvida.
Antônio de Lima foi condenado apenas por homicídio. Já Marcelo Francisco e Edison Francisco as condenações foram por homicídio, organização criminosa e corrupção de menores.
A advogada Helane Cristina, que faz a defesa de Edison Francisco, disse que vai recorrer da sentença e deve entrar com recurso ainda nesta semana.
“A primeira tese será de nulidade absoluta de todos os atos desse processo por conta que as primeiras provas colhidas e usadas de forma parcial nos autos apenas pra incriminar meu cliente e os demais acusados, são ilegais”, disse.
A defesa de Marcelo Francisco, feita pela advogada Ellen Carine da Silva, disse que também vai recorrer. “A gente vai recorrer porque a condenação do Marcelo não foi unânime, foram quatro votos a três. A defesa já está preparando o recurso cabível porque ele não participou de modo algum.”
O G1 não conseguiu contato com os outros dois advogados que representam Keila e Antônio de Lima até a última atualização desta reportagem.